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COI suspende COB e tira Nuzman da organização dos Jogos do Japão

A Comissão de Ética do Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou nesta sexta-feira (6) que suspendeu provisoriamente o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) pelo envolvimento de seu presidente, Carlos Arthur Nuzman, em um caso de compra de votos para assegurar a sede dos Jogos Olímpicos de 2016 para o Rio de Janeiro.

Carlos Nuzman é preso no Rio de Janeiro, em 5 de outubro de 2017.
Carlos Nuzman é preso no Rio de Janeiro, em 5 de outubro de 2017. Mauro PIMENTEL / AFP
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O Comitê Olímpico Internacional (COI) também anunciou a suspensão de Carlos Nuzman de todas as suas funções e direitos de membro honorário, e o excluiu da comissão de coordenação dos Jogos de Tóquio, em 2020.

Segundo o comunicado oficial divulgado nesta sexta-feira (6) pela entidade, o comitê executivo do COI reconhece que o COB e seu presidente, Carlos Nuzman, eram responsáveis pela candidatura do Rio de Janeiro em 2009. Por esta razão, a direção decidiu “suspender provisoriamente o COB, congelando pagamentos e repasses, e proibindo a entidade brasileira de exercer sua posição de membro do COI em Comitês Olímpicos Nacionais”.

Atletas brasileiros não são afetados pela decisão

No entanto, o COI determinou que a decisão “não deve afetar atletas brasileiros”. “O COI aceitará o time olímpico brasileiro nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2018 em Pyeongchang e em todas as outras competições sob o guarda-chuva do COB, levando em conta direitos e obrigações”.

O comitê executivo do COI declarou ainda que a entidade “reitera seu compromisso total com a proteção da integridade do esporte”. Segundo o documento, “o COI continuará a investigar qualquer questão que afete essa integridade de acordo com as regras e regulamentos de seu sistema de governança. Para acompanhar adequadamente este caso, solicitamos a todas as autoridades judiciais que forneçam à Comissão de Ética do COI todas as informações disponíveis o mais cedo possível”.

O COI finaliza o comunicado afirmando que “continuará a cooperar plenamente com todas as autoridades judiciais”. “É do mais alto interesse do COI investigar questões relativas a um Membro ou a um Membro Honorário do COI o mais rápido possível, a fim de proteger sua reputação como organização”, declara a entidade internacional.

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