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Brasil

Mercosul pede que Venezuela libere presos políticos e respeite direitos humanos

O Mercosul pediu à Venezuela, nesta quinta-feira (21), a libertação dos opositores presos e o respeito à democracia e aos direitos humanos. A solicitação foi feita durante uma cúpula regional do bloco realizada em Brasília.

Temer recebe presidente argentino durante cúpula do Mercosul em Brasília.
Temer recebe presidente argentino durante cúpula do Mercosul em Brasília. REUTERS/Adriano Machado
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"No Mercosul, reiteramos nosso pedido para que sejam respeitados os direitos humanos, a liberdade dos presos políticos e a pronta adoção de um calendário capaz de garantir um processo aberto e transparente", afirmou o presidente da Argentina, Mauricio Macri, durante seu discurso.

Afundada em uma crise econômica e política, a Venezuela foi suspensa este ano do bloco formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, sob a acusação de que o governo de Nicolás Maduro se afastou dos trilhos da democracia.

Temer defende a liberdade de expressão

"Defender a democracia significa manter a fidelidade aos compromissos que assumimos no Mercosul ao longo de mais de duas décadas", explicou o presidente Michel Temer.

"Por isso, quando suspendemos por comum acordo a Venezuela do Mercosul, estamos e continuaremos estando ao lado da liberdade de expressão, da separação dos poderes, dos direitos humanos", acrescentou Temer.

"Queremos que a nação venezuelana, de volta à democracia, possa também voltar ao Mercosul, onde será recebida de braços abertos", concluiu o presidente.

O presidente boliviano, Evo Morales, cujo país é membro associado do Mercosul e, ao mesmo tempo, importante aliado da Venezuela, criticou a exclusão de Caracas da reunião.

"Não entendemos como um Estado-membro está ausente quando falamos de integração", declarou.

Presos políticos

A oposição venezuelana garante que cerca de 300 de seus militantes estão presos por ordens do governo, o qual nega, por sua vez, a existência de presos políticos na Venezuela.

Um dos dirigentes mais emblemáticos é Leopoldo López, em prisão domiciliar desde 6 de agosto passado. Ele cumpre uma pena de quase 14 anos de prisão, acusado de incitar a violência em protestos que deixaram 43 mortos em 2014.

(Com Agência AFP)

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