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Em discurso de posse, Bolsonaro promete liberar país das “amarras ideológicas”, combater corrupção e “revigorar democracia”

Após ser empossado nesta terça-feira (1) em Brasília, o agora 38° presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, fez um discurso onde reforçou um combate a “práticas nefastas” no país. O chefe de Estado foi chamado de “mito” pelos políticos presentes e reforçou sua intenção de “proteger os cidadãos de bem”.

Bolsonaro durante discurso após posse
Bolsonaro durante discurso após posse REUTERS/Adriano Machado
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Após “agradecer a Deus” por estar vivo, em referência ao ataque sofrido com faca durante a campanha eleitoral, Bolsonaro deu destaque ao fato de que retornava à Brasília, desta vez com a missão de governar o país. Ele convocou “cada um dos congressistas” a “reerguer a pátria da corrupção, da criminalidade, da irresponsabilidade econômica e da submissão ideológica”.

“Vamos unir o povo, valorizar a família, respeitar as religiões, e nossa tradição judaico-cristã, combater a ideologia de gênero, conservando nossos valores. O Brasil voltará a ser um país livre das amarras ideológicas”, disse Bolsonaro, logo antes de declarar que pretende “construir uma sociedade sem discriminação ou divisão”. “Quando os inimigos da pátria tentaram pôr fim à minha vida, milhões foram às ruas. (...) Nada aconteceria sem o esforço e o engajamento de cada um dos brasileiros”, disse, agradecendo a seus eleitores.

“Vamos valorizar o parlamento, resgatando a legitimidade e a credibilidade do congresso nacional”, disse o presidente. “Esses desafios só serão resolvidos mediante um pacto nacional, entre a sociedade e os poderes executivo, legislativo e judiciário”.

Educação, violência e economia

A educação, um dos pontos chaves da campanha presidencial de 2018, também foi mencionada por Bolsonaro, que prometeu investir em escolas que prepararão seus alunos “para o mercado de trabalho e não para a militância”. Quando à questão da violência, Bolsonaro ressaltou que o “cidadão de bem merece dispor de meios para se defender”, fazendo alusão à promessa de flexibilizar o porte de armas. “Vamos honrar aqueles que sacrificam suas vidas em nome de nossa segurança”, afirmou em seguida.

Em relação à economia, reinará “o interesse nacional, o livre mercado e a eficiência”. Além disso, “o governo não gastará mais do que arrecadará”. “Realizaremos reformas estruturantes que são necessárias para a saúde financeira.”

Por fim, Bolsonaro expressou sua vontade de “proteger e revigorar a democracia brasileira” e deu a previsão de que Brasil “será visto como país forte, confiante e ousado”. Ele encerrou seu discurso com sua principal frase de campanha, que resume seu alinhamento religioso e nacionalista: “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.

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