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Incêndios/Amazônia

Argentina e Chile oferecem ajuda a Brasil e Bolívia para combater incêndios na Amazônia

Os presidentes da Argentina, Mauricio Macri, e do Chile, Sebastián Piñera, telefonam para Jair Bolsonaro e avisaram que o Brasil tem à disposição ajuda especializada para combater incêndios na Amazônia.

Fumaça durante um incêndio em uma área da floresta amazônica perto de Porto Velho, Estado de Rondônia, Brasil, Brasil, 21 de agosto de 2019.
Fumaça durante um incêndio em uma área da floresta amazônica perto de Porto Velho, Estado de Rondônia, Brasil, Brasil, 21 de agosto de 2019. REUTERS/Ueslei Marcelino
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Márcio Resende, correspondente em Buenos Aires

No final da noite desta quinta-feira (22), o presidente argentino, Mauricio Macri, revelou ter conversado com o seu colega brasileiro, Jair Bolsonaro, "para acompanhar de perto o controle da emergência" e disse ter posto à disposição do Brasil e da Bolívia a cooperação argentina.

"O nosso sistema de emergências encontra-se à disposição do Brasil e da Bolívia. Também me comuniquei com o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. Estamos comprometidos a ajudar os nossos vizinhos a combaterem os incêndios florestais", publicou Macri nas redes sociais.

Mauricio Macri disse estar "alarmado e comovido" com os incêndios, especialmente no Brasil.

"Estou alarmado e comovido com os incêndios na Amazônia brasileira. Os incêndios são devastadores doem-nos, preocupam-nos e tornam urgente o oferecimento da nossa cooperação", publicou Macri.

O presidente chileno, Sebastián Piñera, também confirmou ter conversado com o brasileiro, Jair Bolsonaro, e com o boliviano, Evo Morales, para lhes oferecer ajuda.

"Ofereci colaboração a Bolsonaro para ajudar o país irmão e amigo a combater com maior eficácia e força os graves incêndios florestais que afetam a Amazônia", disse Piñera.

Oferta apesar de relação tensa

Horas depois, publicou que "também se comunicou com o presidente da Bolívia, Evo Morales, para lhe oferecer colaboração". A comunicação de ajuda, nesse caso, tem ainda mais peso porque Chile e Bolívia mantém uma tensa e distante relação, devido a disputas territoriais.

A situação na Bolívia também é devastadora: 744 mil hectares e 1.817 famílias na região de Chiquitania, ao leste do país, foram atingidas pelo fogo.

A Venezuela, que também tem floresta amazônica, ofereceu a sua "modesta ajuda" no combate aos incêndios. O governo de Nicolás Maduro expressou "profunda preocupação" com a situação na região.

Especialistas advertem que os incêndios quebram o ciclo natural da água e das chuvas, ameaçando os rios, tanto da bacia do Amazonas, quanto da bacia do rio da Prata, que divide Argentina e Uruguai.

As chamas afetaram ainda a região norte do Paraguai e também o leste do Peru.

Nesta sexta-feira (23), a partir das 16 horas locais, jovens ativistas vão marchar até a Embaixada do Brasil em Buenos Aires sob o lema "A Amazônia se defende".

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