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Tecnologia

Movido a energia solar, Solar Impulse 2 cruza oceano Pacífico

O avião suíço Solar Impulse 2, movido a energia solar, completou com sucesso a nona etapa de sua volta ao mundo. Após 62 horas voando sem escalas, a aeronave movida a energia solar atravessou o oceano Pacífico e pousou na manhã deste domingo (24) em Mountain View, na Califórnia, nos Estados Unidos.

O Solar Impulse 2, voando sobre a ponte de São Francisco neste domingo (24), antes de pousar em Mountain View, na Califórnia.
O Solar Impulse 2, voando sobre a ponte de São Francisco neste domingo (24), antes de pousar em Mountain View, na Califórnia. Jean Revillard/Solar Impulse/Handout via REUTERS
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O Solar Impulse 2 tem o desafio de se tornar o primeiro avião ao dar a volta ao mundo sem combustível, movido unicamente a energia solar. O desafio começou em 9 de março de 2015 em Abu Dhabi, onde deve terminar o trajeto de 35 mil quilômetros.

O piloto suíço Bertrand Piccard e seu compatriota Andre Borschberg, que se revezaram na condução do aparelho, puderam comemorar o fim do arriscado voo que decolou quinta-feira (21) do Havaí e voou durante 3 dias sobre o oceano Pacífico. "Um avião elétrico, com motores elétricos e que produz sua própria energia com os raios solares, não seria jamais monótono. É o milagre da tecnologia!", declarou Piccard.

Antes de completar a segunda etapa da aventura, o Solar Impulse 2 teve de fazer uma escala técnica de 293 dias no Havaí, para consertar suas baterias prejudicadas pelo calor, durante a primeira parte do trajeto sobre o oceano Pacífico, que partiu do Japão.

Pilotos se preparam para atravessar o oceano Atlântico

O Solar Impulse 2, que tem 72 metros de comprimento e pesa 2,3 toneladas, é capaz de voar de dia e de noite, graças às suas milhares de células fotovoltaicas, ou seja, que convertem a radiação solar em eletricidade. A décima etapa do avião será cruzar os Estados Unidos e chegar a Nova York, onde vai se preparar para outro grande desafio: atravessar o oceano Atlântico.

O projeto já fez história em julho de 2015, quando Borschberg, que é cofundador do projeto, bateu o recorde de voo solo para percorrer em cinco dias e cinco noites - 117 horas e 52 minutos - os 8,900 mil quilômetros que separam a cidade japonesa de Nagoia do Havaí, considerada até agora a etapa mais difícil.

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