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Poesia/Negritude

França homenageia Aimé Césaire no Panteão

A França realizou nesta quarta-feira uma homenagem ao poeta, dramaturgo e político martinicano Aimé Césaire, morto em 2008. Em uma cerimônia que contou com a presença do presidente Nicolas Sarkozy, seu nome foi gravado em uma placa no Panteão ao lado de personalidades como Émile Zola, Victor Hugo e Jean Moulin.

Nicolas Sarkozy em frente ao Panteão após a homenagem ao poeta e dramaturgo Aimé Césaire
Nicolas Sarkozy em frente ao Panteão após a homenagem ao poeta e dramaturgo Aimé Césaire Reuters
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Os restos mortais de Aimé Césaire devem continuar na ilha da Martinica, respeitando um pedido do próprio poeta, mas seu nome ficará marcado para sempre entre as principais personalidades francesas. Nesta quarta-feira uma cerimônia foi realizada em Paris para apresentar a placa em homenagem ao dramaturgo no Panteão. 

O presidente francês Nicolas Sarkozy, que participou do evento com a família do poeta, lembrou a importância de Césaire, “um combatente incansável da causa martinicana e da negritude”. Após a leitura, feita por atores, de vários textos do poeta, um filme sobre sua vida foi projetado.

Aimé Césaire ficou conhecido por livros como Cahier d'un retour au pays natal (1939), Soleil cou coupé (1948), Cadastre (1961) e ainda Moi, laminaire (1982), além de ser o autor de importantes trabalhos sobre o colonialismo. Ele também foi um dos pilares do chamado Movimento Literário da Negritude.

 

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