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Nesta semana vamos a Londres mergulhar no universo Pop global, com artistas representantes do movimento de diversas partes do mundo. Em Paris, visitamos a galeria que expõe um explosivo pintor brasileiro, antes de aterrissar em Berlim para descobrir o diálogo mais do que abstrato de dois americanos.

Sem Título, óleo sobre tela de Pedro Varella, 2015
Sem Título, óleo sobre tela de Pedro Varella, 2015 DR
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Quem estiver em Paris não pode perder o evento plástico do momento na MdM Gallery, da brasileira Maria do Mar Guinle, onde está acontecendo a segunda mostra individual do artista Pedro Varela em Paris, as "Crônicas Tropicais". Estão expostas mais de vinte acrílicos sobre tela, além de dois desenhos em acrílico e caneta sobre papel recortado fixado sobre um segundo suporte com alfinetes e cola.

O artista introduz em suas pinturas elementos figurativos e geométricos. Seja a imagem de Cunhambebê, o chefe da tribo dos tupinambás conhecido por ter comido 60 portugueses, ou do jornalista Vladimir Herzog, morto pelos militares durante a ditadura no Brasil. As formas triangulares e ondulantes também sugerem uma busca de modernidade.

Pedro Varela diz o que apresenta nesta mostra em Paris: "Levei um conjunto de desenhos que apresenta um universo tropical idealizado, que se conecta com referências reais da nossa história, mas de uma maneira geral esta referência é apenas um nicho, uma base para buscar esse universo que é imaginário, irreal, e que representa essa imagem que temos de um trópico paradisíaco, de um país que não é completamente  perfeito pois tem um dado de violência em alguns momentos", diz o artista.

"Crônicas Tropicais", do pintor Pedro Varela, fica em cartaz até 10 de outubro,  na MdM Gallery, em Paris.

O Mundo é Pop?

Esta é a reflexão atual da Tate Modern Gallery de Londres, que numa exposição mais do que colorida conta a história global da Pop Art mostrando um lado diferente deste fenômeno artístico e cultural.

Da América Latina à Ásia, da Europa ao Oriente Médio, essa mostra mais do que explosiva conecta trabalhos produzindos pelo mundo nos anos 60 e 70, mostrando como as diferentes culturas e nações viveram o movimento.

Política, revolução doméstica, protestos, folclore, o corpo - esses são os temas comuns explorados com linguagens super diferentes. A mostra revela, assim, como o Pop não foi apenas uma celebração do consumo da cultura ocidental mas também um movimento subversivo internacional e uma linguagem de protesto.

The World Goes Pop fica em cartaz de 17 de setembro a 24 de janeiro de 2016 na Tate Modern Gallery de Londres.

Diálogo abstrato

Dois artistas americanos marcados pela infância na Califórnia e suas lembranças em pleno diálogo em Berlim. Mary Heilmann e David Reed levaram 19 obras cada um para se confrontar, conversar e trocar.

O museu Hamburger Bahnhof, de Berlim, não hesitou em chamar os dois amigos artistas, mergulhados na forma mais pura da abstração. Nas obras de Heilmann identificamos referências da Pop Art, do expressionismo abstrato e do minimalismo. Já Reed revela a influência da linguagem visual do filme hollywwodiano e da televisão.

Para quem curte diálogos de abstrações, a mostra é imperdível e pode ser admirada até 11 de outubro.

 

 

 

 

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