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Pink Floyd celebra 50 anos com exposição no museu Victoria e Albert de Londres

As guitarras de David Gilmour e o manuscrito de "Another Brick In the Wall" são destaques na grande exposição do museu Victoria e Albert de Londres dedicada à banda psicodélica britânica Pink Floyd.

A mostra "Pink Floyd, Their Mortal Remains" acontece de 13 de maio a 1° de outubro de 2017
A mostra "Pink Floyd, Their Mortal Remains" acontece de 13 de maio a 1° de outubro de 2017 DR
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Depois de David Bowie, é a vez da banda Pink Floyd ganhar uma mostra magnífica no famoso museu britânico.

Esta é a "maior exposição" já dedicada à banda, com cerca de 350 objetos, entre eles, instrumentos, partituras, capas de discos, fotografias, entrevistas e trechos de músicas. A curadoria é de Victoria Broacke.

"Pink Floyd, Their Mortal Remains" poderá ser vista de 13 de maio a 1 de outubro, coincidindo com o 50º aniversário do lançamento do primeiro álbum do grupo, "The Piper at the Gates of Dawn".

Era 1967 e o mundo estava descobrindo o rock progressivo deste grupo formado dois anos antes por quatro estudantes: Roger Waters, Richard Wright, Nick Mason e Syd Barrett, que foi substituído por David Gilmour em 1968. Esta época é abordada na primeira parte da exposição, que explora a cena 'underground' da Londres dos anos 1960.

Na parede de uma sala iluminada com cores e desenhos psicodélicos, os visitantes podem ver um pôster anunciando um show do Pink Floyd no UFO, um clube efêmero de música vanguardista. "Vivíamos uma vida de hippies, experimentando com LSD, fumando cannabis, lendo Kerouac", afirmou Aubrey "Po" Powel, diretor criativo da banda que participou da concepção da mostra. "Eles estavam tocando qualquer coisa, de uma maneira amadora, mas de um jeito muito inglês, muito excêntrico. Eram os queridinhos da cena underground de Londres. Nunca imaginei que, 50 anos depois, teríamos uma exposição dedicada a eles aqui", acrescentou.

Aqueles primeiros anos foram marcados pelo comportamento errático de Syd Barrett, cuja personalidade sensível, saúde frágil e uso de drogas não se adequavam à popularidade crescente do grupo. Prova disso é uma carta da BBC de 1967, incluída na exposição, que pede explicações à banda sobre o desaparecimento "inexplicável" do cantor e guitarrista durante a gravação de um programa.

Mostra foi concebida como viagem pelos sentidos

Concebida como uma viagem "imersiva" e "multissensorial", a exposição deixa espaço para a música e oferece aos visitantes fones de ouvido que permitem descobrir as diferentes fases do Pink Floyd.

Na sala dedicada ao álbum "Wish You Were Here" (1975), pode-se ouvir entrevistas de Roger Waters e David Gilmour, explicando como criaram a canção que dá nome ao disco, uma das mais famosa da banda, escrita em homenagem ao seu antigo colega Syd Barrett. "É um tipo muito simples de música country. Mas devido a sua ressonância e carga emocional, é uma das melhores", explica David Gilmour.

Uma das atrações da mostra é a instalação de 22 metros de comprimento e sete metros de altura que reproduz a capa do disco "The Wall" (1979), sobre a qual plana o aterrorizante professor que apavora as crianças na célebre ópera-rock da banda.

A retrospectiva acaba em uma grande sala dedicada aos últimos shows do grupo com a formação completa, em 2005, com 25 alto-falantes que dão aos visitantes a sensação de estarem no palco rodeados pelos membros do Pink Floyd.

(Informações AFP)

 

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