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Depois de receber ajuda pública, Peugeot aceita negociar demissões

A direção da montadora francesa PSA Peugeot Citroen cedeu à pressão dos sindicatos de trabalhadores e aceitou negociar o plano de demissões de 8 mil empregados anunciado há algumas semanas. A montadora vai avaliar mutações no interior do grupo, oferecer cursos de recapacitação profissional e avaliar a situação dos sêniores.

Trabalhadores da PSA fizeram manifestação contra demissões hoje diante da sede da empresa, em Paris.
Trabalhadores da PSA fizeram manifestação contra demissões hoje diante da sede da empresa, em Paris. REUTERS/Benoit Tessier
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"É uma primeira vitória e um passo na direção do diálogo social", declararam os sindicatos nesta quinta-feira diante da sede da empresa, em Paris, após uma reunião com diretores da PSA. O governo francês espera que a montadora reduza ao máximo o impacto social do fechamento de duas unidades industriais do grupo, em Rennes (1.400 postos de trabalho) e Aulnay-Sous-Bois (3 mil vagas), em troca dos 7 bilhões de euros de fundos públicos que o Estado ofereceu quarta-feira ao banco de financiamento da montadora.

As demissões estão temporariamente congeladas. Uma nova rodada de negociações foi marcada para o dia 7 de novembro.

A PSA também anunciou nesta quinta-feira que a planta industrial de Aulnay-Sous-Bois, na região parisiense, vai sediar uma unidade do grupo de logística ID Logistics, que atua no ramo da distribuição de material de acabamento e decoração. Pelo menos 600 postos de trabalho dos 1.000 previstos pela ID Logistics no local serão destinados a funcionários da montadora que passarão por treinamento de reconversão profissional. Com 9 mil colaboradores, a ID Logistics atua na França, no Brasil, na Espanha e na China.

 

 

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