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Economia

PIB da Zona do Euro ultrapassa nível anterior à crise

Os primeiros três meses de 2016 trazem otimismo para as economias francesa e europeia. O Produto Interno Bruto (PIB) da Zona do Euro ultrapassou pela primeira vez em oito anos o nível anterior à crise econômica. O desemprego, também em queda, volta aos índices de 2011.

Trabalhadora francesa produz bolsa em uma fábrica da marca Hermes em Seloncourt.
Trabalhadora francesa produz bolsa em uma fábrica da marca Hermes em Seloncourt. REUTERS/Benoit Tessier/File Photo
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Com crescimento de 0,6% no primeiro trimestre e atingindo € 2,48 bilhões, o PIB europeu superou os € 2,47 bilhões verificados no primeiro trimestre de 2008, quando começou a crise econômica. Os dados são do Eurostat, o Gabinete de Estatísticas da União Europeia.

A França acompanhou a média de região crescendo 0,5% - terceira alta consecutiva. A boa notícia se soma às quedas do desemprego e do número de falências de empresas verificadas em março.

A alta do PIB no país é puxada pelo consumo interno e pelos investimentos de empresas. O consumo das famílias deu um salto de 1,2%, o maior alta desde 2004. Este índice, que costuma ser o motor do crescimento francês, havia sofrido uma forte queda com os ataques terroristas de novembro em Paris.

Queda no desemprego

Também a Espanha celebra os três primeiros meses, com alta de 0,8%. A previsão de crescimento para a França ao final de 2016 é de 1,5% e, para a Espanha, 2,7%.

O desemprego também recuou na Zona do Euro, ficando em 10,4% - o menor índice desde agosto de 2011. A França acompanha a média europeia, ficando em 10%. A Espanha segue com preocupantes 20,4% – em contraste com a Alemanha e seus 4,2%, o menor índice de pessoas sem trabalho do continente.

Apesar das boas notícias, a maior parte dos analistas pede cautela ao se interpretar os números, afirmando que a retomada da economia europeia ainda é frágil. “Precisamos ter uma confirmação nos próximos meses”, afirmou o economista Olivier Chemla, ao jornal francês Le Figaro deste sábado (30). “É preciso lembrar da irregularidade de performances da economia que vimos no passado recente”, completa o especialista da Associação Francesa de empresas privadas.

 

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