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Tênis/Doping

Tênis adota passaporte biológico para lutar contra doping

A Federação Internacional de Tênis (ITF) anunciou nesta quinta-feira, 7 de março de 2013, a adoção já neste ano do passaporte biológico, a fim de lutar contra a prática de doping. A iniciativa foi lançada pelo ciclismo em 2008 e recentemente foi adotada também pelo futebol.

O sérvio Novak Djokovic, número 1 do mundo (em foto tirada durante o Aberto da Austrália, em janeiro), foi um dos tenistas que exigiram a adoção do passaporte biológico.
O sérvio Novak Djokovic, número 1 do mundo (em foto tirada durante o Aberto da Austrália, em janeiro), foi um dos tenistas que exigiram a adoção do passaporte biológico. Reuters
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A decisão foi tomada em uma reunião no dia 5 de março que incluía representantes da ITF, da ATP (Association of Tennis Professionals), da WTA (World Tennis Association) e dos torneios do Grand Slam (Open da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e US Open).

Esse anúncio implica um aumento no número de exames de urina e de sangue, sobretudo fora das competições, sob a supervisão da ITF. Em 2012, a organização realizou 2.185 exames, dos quais 187 exames de sangue.

As instituições reguladoras do tênis mundial respondem dessa maneira aos pedidos dos principais jogadores do mundo, como os três primeiros no ranking, Novak Djokovic, Roger Federer e Andy Murray, que haviam exigido a adoção do passaporte biológico.

Com essa decisão, o tênis segue uma iniciativa lançada pelo ciclismo em 2008, e desde então adotada também pelo triatlo, atletismo, natação, esqui ou mais recentemente o futebol, que vai aplicá-la durante a Copa do Mundo de 2014 no Brasil.

O princípio do passaporte consiste em detectar o doping observando seus efeitos no organismo, por meio de vários parâmetros biológicos como o hematócrito (porcentagem ocupada pelos glóbulos vermelhos ou hemácias no volume total de sangue) ou a taxa de hemoglobina.

Os exames permitem constituir e alimentar um perfil específico para cada atleta. Em caso de variações anormais de seus parâmetros, o atleta pode ser suspeito de ingerir substâncias proibidas.

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