Marín pede mais tempo para preparar liberdade sob fiança
O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marín, pediu mais tempo à justiça de Nova York para completar a documentação para continuar a responder em liberdade condicionano caso de corrupção na FIFA, segundo carta enviada por seu advogado ao juiz. O prazo termina nesta sexta-feira (15).
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Em carta datada de quinta-feira (14), Charles Stillman solicitou ao juiz federal Raymond Dearie um prazo adicional até 5 de fevereiro para completar o último requisito do pacote de fiança, uma garantia bancária de US$ 2 milhões.
Stillman diz “estar trabalhando em uma proposta alternativa para completar o montante da fiança”.
Marín, de 83 anos, foi detido em maio passado em Zurique, na Suíça, quando estourou o escândalo da FIFA. Ele foi extraditado no princípio de novembro para Nova York, onde se declarou inocente de cinco acusações, entre elas associação criminosa, fraude e lavagem de dinheiro.
Marín é monitorado 24 horas por dia
No dia 16 de dezembro, Marin se declarou inocente em sete novas acusações incluídas em uma segunda ata de inculpação da promotoria federal. . Ele foi colocado em prisão domiciliar com monitoramento eletrônico de 24 horas por dia, sob fiança de US$ 15 milhões.
Marín é acusado de ter ficado com milhões de dólares procedentes de empresas esportivas implicadas na venda de direitos de retransmissão da Copa América de 2015, 2016, 2019 e 2023, e da Copa do Brasil, entre 2013 e 2022.
A Confederação Brasileira de Futebol foi golpeada em cheio pelo escândalo de corrupção da FIFA. Além de Marín, estão sendo processados também o atual presidente da entidade, Marco Polo del Nero, e o ex-dirigente Ricardo Teixeira.
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