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Futebol

Zidane rouba a cena na Liga dos Campeões e entra mais uma vez para a história

A França é só elogios a Zinedine Zidane neste domingo (27), depois da vitória do Real Madrid por 3 a 1 sobre o Liverpool, na final da Liga dos Campeões. O comandante do clube merengue se tornou o primeiro treinador da história a conquistar o tricampeonato consecutivo na competição.

O técnico do Real Madrid, Zinedine Zidane, com a taça da Liga dos Campeões, conquistada neste sábado (26).
O técnico do Real Madrid, Zinedine Zidane, com a taça da Liga dos Campeões, conquistada neste sábado (26). REUTERS/Stringer
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O vencedor da Liga dos Campeões é um clube espanhol, mas os franceses também comemoram a vitória. "Zizou", como é carinhosamente chamado na França, roubou os holofotes da vitória do Real Madrid na noite de sábado (26) ao se tornar o técnico mais bem-sucedido na Liga dos Campeões.

"Zidane, um gerente extraordinário", "uma coisa de louco", "um técnico fora do comum": esses são alguns dos muitos elogios ao comandante do Real Madrid no L'Equipe, principal jornal esportivo da França. Em uma pesquisa realizada no site do diário, 65% dos leitores apontaram o ex-jogador francês como o melhor técnico do mundo. 

"Zidane e o Real são únicos", escreve o site Eurosport. "Ele soube provocar seu sucesso, utilizar sua aura para gerenciar o grupo atrás dele, se adaptar a todas as situações e encontrar todas as boas soluções", ressalta a matéria sobre o terceiro título consecutivo conquistado por "Zizou" à frente do clube merengue.

"Até onde vai ele?", se pergunta a agência France Presse lembrando que esse deve ser apenas o começo de uma carreira tão brilhante quanto a realizada por Zidane dentro dos campos. "Considerado como um dos maiores talentos da história do futebol, o Bola de Ouro de 1998 mostrou, desde que se tornou técnico, que ele é simplesmente um gênio", elogia a AFP. 

Discreto e modesto

O comportamento discreto e modesto do ex-craque de 45 anos também conquista a imprensa. Um dia antes da final, Zidane recusou a ideia de que seu time era superior ao Liverpool. 

"Não é assim. Podem dizer muitas coisas, mas sabemos que não é assim. Não somos favoritos e o Liverpool também não. É um 50-50 como sempre nas finais. Temos que fazer uma grande partida para ganhar. Dentro de nosso vestiário não nos sentimos favoritos de nada", explicou.

Além disso, não poupou elogios ao técnico do Liverpool, o alemão Jurgen Klopp. "Tenho muito respeito por este senhor, ele tem muita experiência. O que ele fez no futebol é fenomenal", disse antes do jogo.

Apesar da serenidade, o francês não esconde, no entanto, sua vontade de vencer. "É bonito. Eu vivo disso, é minha paixão, sempre competi. Mas por trás disso tem muito trabalho. É o que tem esse clube", disse o francês. 

A Europa é merengue pela terceira vez

O Real marcou três gols contra um do Liverpool - todos eles na segunda etapa da partida. O francês Karim Benzema abriu o placar para os merengues, aos cinco, e o senegalês Sadio Mané empatando, aos nove minutos. Mas dois gols do galês Gareth Bale, aos 19 e 38 minutos, sendo um deles de bicicleta, definiram a vitória do maior campeão da Champions com 13 troféus.

A partida também ficou marcada pela lesão de Mohamed Salah, que deixou o jogo chorando aos 30 minutos do primeiro tempo e mudou o panorama do jogo. Dani Carvajal foi outro que se contundiu e deixou o campo em lágrimas, criando duas grandes preocupações antes da Copa do Mundo da Rússia.

"É (uma lesão) séria. É possível que vá para o hospital fazer um exame. Perdemos um jogo importante e o Egito talvez tenha perdido um jogador importante para a Copa do Mundo", disse Jurgen Klopp após a partida.
 

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