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Desastre ambiental

Hungria teme novo vazamento de lama tóxica

Cerca de 800 habitantes do vilarejo de Kolontar, na Turquia, tiveram que deixar suas casas neste sábado, depois de nova ameaça de vazamento no reservatório de produtos tóxicos que rompeu na última segunda-feira, causando o maior desastre ambiental da história do país.

Foto aérea de Konlontar, após vazamento da lama tóxica, na última segunda-feira.
Foto aérea de Konlontar, após vazamento da lama tóxica, na última segunda-feira. REUTERS/Peter Somogyi-Tth/Greenpeace
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Segundo as autoridades húngaras, a retirada dos moradores foi necessária pois uma nova fissura no reservatório da fábrica de alumínio em Ajka poderia causar o vazamento de mais 500 mil m3 de lama tóxica, resultado do refino da bauxita, carregada de metais pesados.

O vilarejo de Devecser, de 5,4 mil habitantes, também está em estado de alerta. "Queremos evitar o pior e estamos prontos para salvar os habitantes de Devecser, se necessário", afirmou o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban.

Pelo menos 7 pessoas morreram e 150 ficaram feridas depois que o reservatório de uma fábrica de alumínio e bauxita situada na cidade de Ajka, a 160 km a oeste de Budapeste, rompeu, derramando entre 600 e 700 mil m3 de lama tóxica, que chegou ao rio Danúbio.

O vazamento de 700 mil metros cúbicos já atingiu cerca de 40 quilômetros quadrados do sudoeste da Hungria. Ontem, as autoridades disseram que a concentração de metais pesados no rio Danúbio caiu para um nível que não compromete o consumo da água, afastando, assim, os temores de que a lama contaminasse o segundo maior rio do continente.

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