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Alemanha/Governo

Visando eleição, Merkel lança investimentos de 25 bilhões de euros

Em seu primeiro grande discurso a três meses das eleições legislativas de 22 de setembro, na Alemanha, a chanceler Angela Merkel, eleita a mulher mais poderosa do mundo pela revista Forbes, lançou hoje um plano de investimentos de 25 bilhões de euros, cerca de 72 bilhões de reais. No programa, mudanças no cálculo do imposto de renda das famílias com filhos, para estimular a natalidade, e obras de infraestrutura nas rodovias do país.

A chanceler alemã, Angela Merkel, prometeu aumentar os subsídios e não aumentar os impostos.
A chanceler alemã, Angela Merkel, prometeu aumentar os subsídios e não aumentar os impostos. REUTERS/Tobias Schwarz
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Melhorias nas estradas, mais benefícios fiscais para famílias com filhos e pensões para as mães que não trabalham para cuidar dos filhos. Estas são algumas das propostas apresentadas pelo partido da chanceler alemã, a sigla conservadora CDU, de União Democrata Cristã, e seu partido coligado da Baviera, CSU, União Social Cristã.

A farra eleitoral de Merkel já é criticada pelos seus próprios parceiros de coligação, os liberais, que acusam a chanceler de sucumbir ao "doce veneno de gastar", enquanto para o restante da Europa ela prega a austeridade.

A CDU é favorita nas legislativas de setembro. Merkel tem todas as chances de se eleger para um terceiro mandato de quatro anos. No programa eleitoral apresentado hoje, ela justificou os gastos dizendo que o governo deve fazer tudo o que estiver ao seu alcance para estimular o crescimento, criar empregos e afastar os riscos de inversão da tendência econômica positiva. Ela descartou aumento de impostos, o que "seria uma má ideia", e disse que no dia 22 de setembro os eleitores vão decidir se o país continua no bom caminho com os conservadores, ou se escolhe o declínio ao lado dos sociais-democratas do SPD e verdes.

Segundo pesquisas, a coalizão conservadores-liberais está empatada em intenções de voto com o SPD aliado aos verdes. Uma sondagem do instituto Insa para o tablóide Bild indica que pela primeira vez o partido antieuro Alternativa para a Alemanha (AfD) ultrapassa a barreira dos 5% necessária para entrar no parlamento. A CDU/CSU aparece com 38%, os liberais com 5%, os sociais-democratas com 26% e os verdes com 15%.

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