Operações para reerguer navio Costa Concordia começam segunda-feira
O serviço de proteção civil italiana autorizou neste domingo a operação de reerguimento do cruzeiro Costa Concordia, encalhado há mais de um ano e meio na ilha toscana de Giglio. A operação de grande proporções é inédita no mundo. O tamanho da embarcação aumenta os riscos. O Concordia tem 57 metros de altura, o equivalente a um prédio de 11 andares, e pesa 114 mil toneladas.
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"Os parâmetros de vento e altura das ondas são compatíveis com os valores máximos previstos pelos cálculos da operação", informou um comunicado oficial. O procedimento será acompanhado ao vivo pela mídia - foram cadastrados cerca de 400 jornalistas, fotógrafos e câmeras.
A operação, chamada tecnicamente de “parbuckling”, pretende recolocar o navio em pé com o auxílio de cabos de aço presos à fuselagem. Somente após ser estabilizado o navio poderá voltar a flutuar e ser rebocado da ilha, o que deve demorar semanas, ou até meses. O custo da operação é de 750 milhões de dólares e está totalmente a cargo do grupo Carnival, proprietário do navio.
O cruzeiro Costa Concordia naufragou em janeiro de 2012, com 4.229 pessoas a bordo, causando a morte de 32 pessoas. Desde então, centenas de engenheiros e técnicos se mobilizaram para preparar a operação de remoção do navio, que ficou tombado na costa da ilha. A ilha de Giglio, onde está tombado o navio, depende fortemente do turismo e faz parte do parque nacional do arquipélago da Toscana.
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