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Grécia/greve

Funcionalismo público na Grécia prepara grande greve nesta quarta

A paralisação dos professores do ensino fundamental e secundário na Grécia ganha um reforço nesta quarta-feira. Em greve desde segunda-feira, o movimento ganha a adesão dos demais funcionários públicos que protestam contra um plano de reestruturação da categoria no país.  

As greves de funcionários continuam nesta terça-feira, 17, na Grécia.
As greves de funcionários continuam nesta terça-feira, 17, na Grécia. REUTERS/John Kolesidis
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Os principais sindicatos do funcionalismo público na Grécia convocam para esta quarta-feira e quinta-feira uma greve geral do setor. A categoria protesta contra a reforma organizada pelo Estado e que é uma das condições impostas pelos credores internacionais para o programa de resgate econômico.

Além dos professores, profissionais da área de saúde e do judiciário também engrossam o coro dos descontentes com a política de austeridade do governo grego. Funcionários encarregados do seguro-desemprego também já aderiram. Representantes sindicais de trabalhadores do Ministério do Desenvolvimento declararam que já receberam uma lista com nome de 100 pessoas que serão postas em disponibilidade. “Temos certeza que eles vão acabar sendo demitidos”, disse a líder sindical Dimitra Chioni.

Em solidariedade, o GSEE, sindicato de empregados do setor privado, também prometem cruzar os braços por quatro horas. “A luta vai continuar para por fim à pobreza, à miséria, ao desemprego, à austeridade e às ameaças, chantagens e demissões tanto no setor público quanto no privado”, informou o sindicato.

Desde julho, milhares de professores foram postos em disponibilidade. Os funcionários públicos nessa situação recebem 75% do salário enquanto aguardam uma proposta de recolocação profissional em outro cargo. O governo grego anunciou recentemente que, até o final do ano, 25 mil funcionários públicos serão atingidos pela medida. Hoje, são 12.500.

A semana de greves na Grécia coincide com a visita do premiê grego Antonis Samaras a Bruxelas. Ele encontra representes da troika (credores internacionais do Fundo Monetário Internacional, do Banco Central Europeu e da Comissão Europeia).
 

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