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Ucrânia/Crise

Joe Biden reitera apoio à Ucrânia e promete ajuda econômica

O vice-presidente americano Joe Biden encontrou na manhã desta terça-feira (22), em Kiev,  representantes do governo de transição pró-ocidental ucraniano. Ele chegou à Ucrânia no momento de uma troca de acusações entre Washington e Rússia sobre a não aplicação do acordo de Genebra para frear a insurreição separatista no leste da Ucrânia. Em discurso no Parlamento ucraniano, o vice-presidente americano reiterou o apoio dos Estados Unidos à Ucrânia.

O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está em Kiev e encontrou esta manhã (22) o governo de transição pró-ocidental ucraniano.
O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está em Kiev e encontrou esta manhã (22) o governo de transição pró-ocidental ucraniano. REUTERS/Sergei Supinsky/Pool
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Diante das ameaças contra unidade nacional, que Joe Biden chamou de humilhantes, os Estados Unidos estão ao lado da Ucrânia, garantiu o vice-presidente americano. Biden falou esta manhã no Parlamento, depois de ter se encontrado com o presidente interino Olexandre Tourtchinov. Ele disse que as eleições presidenciais ucranianas, previstas para 25 de maio, poderão ser as mais importantes da história do país.

Joe Biden desembarcou em Kiev ontem (21) para mostrar o apoio americano às autoridades locais, contestadas pela insurreição separatista pró-russa no leste do país.

Ajuda econômica

Além do aspecto simbólico da visita, os Estados Unidos estão dispostos a ajudar economicamente a Ucrânia, mas querem que o governo de transição combata a corrupção que Biden considera um "câncer". Kiev aguarda o desbloqueio de parte do pacote de US$ 14 bilhões prometido pelo FMI.

Uma das prioridades é melhorar a segurança energética ucraniana e diminuir a dependência dos russos no setor. Washington deve transferir tecnologia para melhorar a produção de gás no país e iniciar a exploração de recursos não convencionais, como o gás de xisto.

Separatistas ganham terreno

O acordo de Genebra, que prevê o desarmamento e a retirada dos separatistas pró-russos de prédios públicos, não está sendo aplicado e os dois campos mantêm inalteradas suas posições. Ontem, os separatistas conseguiram inclusive ampliar a presença no leste da Ucrânia ao bloquear o acesso à delegacia de polícia de Kramatorsk.

Os pró-russos ocupam varias cidades do leste, entre elas Donetsk, considerada a capital da autoproclamada republica separatista.

Novas sanções ocidentais

Estados Unidos podem baixar novas sanções contra a Rússia, que eles acusam de incitar os separatistas ucranianos. Esta manhã, o primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, disse que seu país "está preparado para enfrentar essas novas sanções ocidentais e ganhará essa batalha".

O papa Francisco recebe no próximo sábado, em audiência, o primeiro-ministro ucraniano Arseni Iatseniuk. No domingo, durante a missa de Páscoa, o Papa pediu “iniciativas de paz” entre os envolvidos no conflito ucraniano.

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