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Irã/UE

Sem avanços, Irã e Ocidente terminam outra rodada de discussões

Na tarde desta sexta-feira (20) em Viena, na Áustria, encerrou-se a quinta rodada de discussões entre o Irã e as grandes potências ocidentais. Sem registrar progressos concretos, os participantes marcaram uma nova reunião no dia 2 de julho, como anunciou o porta-voz da União Europeia.  

A comissária da UE, Catherine Ashton, ao lado do ministro iraniano Mohammad Javad Zarif, em Viena, em junho de 2014.
A comissária da UE, Catherine Ashton, ao lado do ministro iraniano Mohammad Javad Zarif, em Viena, em junho de 2014. Reuters/Heinz-Peter Bader
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Para preparar o próximo encontro, os integrantes do grupo 5 + 1 (Alemanha, China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia) devem se reunir no dia 26 deste mês, em Bruxelas. "Trabalhamos duro durante toda a semana para desenvolver elementos para o debate continuar em 2 de julho", disse Michael Mann, porta-voz da Comissária das Relações Exteriores da União Europeia, Catherine Ashton.

Como era esperado, depois de cinco dias de discussões ressurgiram os mesmos pontos de discordância que vêm bloqueando um acordo há anos. Mesmo se as partes dizem que um documento comum já começou a ser redigido, até hoje não foi anunciada nenhuma evolução na crise. Os ocidentais suspeitam que o Irã enriqueça urânio para construir uma bomba atômica; Teerã rejeita a acusação e argumenta que suas atividades nucleares têm fins exclusivamente civis.

Acordo histórico

Desde o começo do ano, o grupo dos 5 + 1 e a República Islâmica negociam um acordo histórico que garanta às grandes potências que o Irã não pretende fabricar a bomba. Em troca desta garantia, seriam suspensas as sanções internacionais que afetam gravemente a economia iraniana. Um exemplo: o país deixa de receber bilhões de dólares por semana vindos da venda de petróleo.

Fontes anônimas que acompanharam as reuniões indicaram que o diálogo bloqueia no capítulo do enriquecimento de urânio e no calendário da suspensão das sanções. As partes continuam a ter 20 de julho como data-limite para chegar a um denominador comum, com a possibilidade de uma prolongação de seis meses.

 

 

 

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