ONG cria campo de refugiados fictício no Fórum de Davos
O combate à organização terrorista Estado Islâmico e a crise dos refugiados na Europa têm dominado as discussões no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, por trazer um forte risco de instabilidade ao continente europeu. Além dos discursos oficiais, o que tem chamado a atenção de empresários e banqueiros presentes em Davos é um ateliê proposto por uma ONG de Hong Kong, a Crossroads Foundation, sobre a questão dos refugiados.
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A ONG recriou um campo de refugiados de guerra na área do Fórum e tem convidado os participantes a vivenciar a experiência de um refugiado.
Durante uma hora, os voluntários passam por salas escuras, ouvem os ruídos alucinantes de bombardeios, são interrogados por militares de forma truculenta, têm os passaportes e o dinheiro confiscados, enfim, tudo o que um refugiado enfrenta ao fugir de uma zona de guerra.
A encenação é feita por atores profissionais. Algumas pessoas saem chorando da instalação, comovidas pela violência da experiência.
Os diretores do Facebook, da Ericsson e da Virgin, Richard Branson, além do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon já participaram da imersão e saíram impressionados.
"É muito realista. Eu ficaria aterrorizado na mesma situação", declarou Branson ao sair do campo de guerra fictício.
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