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Europeus vivem mais mas nem sempre em boa saúde, afirma estudo

 A população da União Europeia (UE) vive cada vez mais tempo, mas nem sempre em boa saúde, segundo um relatório conjunto da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e da Comissão Europeia publicado nesta quarta-feira (23), que pede uma melhora do acesso à assistência médica. 

O consumo excessivo de álcool e a obesidade são os principais fatores de risco para a saúde dos europeus.
O consumo excessivo de álcool e a obesidade são os principais fatores de risco para a saúde dos europeus. AFP PHOTO / JEAN-PHILIPPE KSIAZEK
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A proporção de pessoas com mais de 65 anos na União Europeia passou de menos de 10% em 1960 para cerca de 20% em 2015, e pode chegar a 30% em 2060, de acordo com as projeções. Em 18 estados do bloco (menos em um deles, no leste, a Eslovênia), a esperança de vida é de mais de 80 anos. Porém, isso nem sempre é sinal de boa saúde, visto que existem hoje na UE cerca de 50 milhões de pessoas com doenças crônicas, conforme indica o relatório.

Além disso, cerca de meio milhão de europeus em idade ativa morrem a cada ano por doenças crônicas, o que gera cerca de 115 bilhões de euros em gastos públicos. A UE também destina 1,7% do seu PIB por ano a ajudas para as pessoas com incapacidade laboral ou que estejam de licença, um montante maior que o dos subsídios ao desemprego.

O comissário europeu de Saúde, Vytenis Andriukaitis, lamentou que "um grande número de pessoas morram a cada ano por doenças evitáveis relacionadas com fatores de risco como o tabaco ou a obesidade". Na UE, uma entre cada cinco pessoas é fumante, e 16% dos adultos são obesos, em comparação com 11% em 2000.

A obesidade, junto ao consumo excessivo de álcool, são problemas "cada vez maiores" em muitos países da UE, a região onde mais se consome álcool no mundo, indica o relatório. Os gastos de saúde na UE representaram 9,9% do PIB em 2015, em comparação com 8,7% em 2005.

 

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