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Espanha

Ex-diretor do FMI Rodrigo Rato é acusado novamente de fraude

A Agência Tributária da Espanha acusa o ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Rodrigo Rato, de fraude fiscal entre 2004 e 2015. Essa não é a primeira vez que o espanhol, que já foi ministro da Economia de seu país entre 1996 e 2004, tem problemas com a Justiça.

O ex-chefe do FMI, Rodrigo Rato, vem enfrentando vários processos por fraude nos últimos anos.
O ex-chefe do FMI, Rodrigo Rato, vem enfrentando vários processos por fraude nos últimos anos. REUTERS/Andrea Comas
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As informações foram reveladas em um relatório do Instituto Nacional de Investigação de Fraude (ONIF na sigla em espanhol) divulgado nesta quarta-feira (8) pelo jornal El Pais. O documento, fruto de dois anos de investigação, afirma que Rato não declarou um valor superior a € 14 milhões. Se for confirmada, a transação pode representar uma fraude de € 6,8 milhões. 

Essas acusações contra Rato, que dirigiu o FMI entre 2004 e 2007, se somam a outros problemas judiciais. Em 2015, ele foi investigado por supostos delitos de fraude e lavagem de dinheiro, com o desvio de mais de € 6 milhões do Banco Lazard em 2001.

Ex-presidente do grupo bancário Bankia, salvo da falência em 2012 pelo Estado, Rato também foi acusado de utilizar cartões de crédito do banco Caja Madrid para uso pessoal, além de ser suspeito de ter aplicado métodos ilícitos na introdução do Bankia na Bolsa de Valores, em 2011. Ele sempre negou estar envolvido nos casos.

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