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Reino Unido/legislativas

Reino Unido: May pode perder maioria nas legislativas

A líder conservadora britânica Theresa May e o trabalhista Jeremy Corbyn fazem seus últimos comícios nesta quarta-feira (7) no país, último dia de uma campanha eleitoral marcada por dois recentes atentados no país.

A premiê Theresa May e o líder trabalhista Jeremy Corbyn
A premiê Theresa May e o líder trabalhista Jeremy Corbyn REUTERS/Marko Djurica
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Por conta dos ataques, May, que foi ministra do Interior antes de assumir o cargo de primeira-ministra, é alvo de várias críticas envolvendo cortes orçamentários e negligência das forças de segurança. Nesta terça-feira (6), a premiê prometeu que fortalecerá a luta antiterrorista.

Entre suas propostas está o endurecimento das penas de prisão, a restrição da circulação de suspeitos e até mesmo a expulsão do território se eles forem estrangeiros. “Se as leis dos direitos humanos nos impedem, mudaremos estas leis", afirmou.

O Reino Unido sofreu três atentados em menos de três meses, dois deles durante a campanha, com um total de 35 mortos: em 22 de março, perto do Parlamento britânico (5 mortos), em 22 de maio ao final de um show de Ariana Grande em Manchester (22 mortos) e no sábado passado em Londres, onde o ataque deixou 8 mortos, de acordo com um último balanço.

Como parte da investigação do ataque de sábado, a polícia anunciou a detenção nesta quinta-feira de um homem de 30 anos em Ilford, bairro da zona leste de Londres, próximo de Barking, onde moravam dois dos três autores do atentado reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI).

Eleições antecipadas

May anunciou em 18 de abril a antecipação das eleições, previstas apenas para 2020, com uma vantagem de 20% nas pesquisas em relação ao trabalhista Jeremy Corbyn, que reduziu a desvantagem nas pesquisas para apenas 1%, de acordo com o instituto Survation.

O líder trabalhista prometeu acabar com a austeridade orçamentária, contratar mais policiais e fortalecer os serviços públicos. No último dia de campanha, Corbyn deve insistir na mensagem social e recordar que "restam 24 horas para salvar a saúde pública".

(Com informações da AFP)

 

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