Após ser convocado pela Justiça, Puigdemont é esperado na Espanha
O dirigente separatista Carles Puigdemont foi convocado pela Justiça espanhola a comparecer nesta quinta (2) e sexta-feira (3), tendo em vista as acusações por “rebelião” após a declaração da independência da Catalunha em 27 de Outubro.
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O presidente destituído fez um pronunciamento em Bruxelas, anunciando que iria se mudar para a cidade com alguns de seus ministros para “explicar ao mundo as falhas democráticas da Justiça espanhola”.
No fim desta terça-feira (31), uma juíza de instrução da Audiência Nacional, jurisdição espanhola especializada em casos complexos, anunciou a convocação de Puigdemont e de seus 13 ministros.
Em caso de desrespeito da convocação, a Justiça pode fazer uso de um mandado de busca e de apreensão.
Prisão preventiva
A juíza da Audiência Nacional afirmou que o governo Catalão "ignorou as decisões da justiça e continuou a colocar em prática medidas necessárias para a criação de um Estado catalão independente sob a forma de uma república”.
Puigdemont e seu gabinete correm o risco de sofrer uma detenção preventiva, como ocorreu com dois militantes de movimentos associativos separatistas em outubro deste ano.
A presidente do Parlamento Catalão, Carme Forcadell, afastada de suas funções, também foi convocada diante da Corte Suprema nesta semana.
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