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Europa

Suspeitos de atentado contra Theresa May são ouvidos pela justiça britânica

Um homem de 20 anos, acusado de preparar um atentado contra a primeira-ministra britânica Theresa May, apresentou-se nesta quarta-feira (5) em um tribunal de Westminster, em Londres.

Theresa May seria alvo de atendo terrorista
Theresa May seria alvo de atendo terrorista REUTERS/Matt Dunham
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Naa’imur Rahman é acusado de preparar um ato terrorista e teve a prisão provisória decretada pela Justiça. Segundo o promotor Mark Carroll, o jovem planejava lançar um explosivo contra a residência da premiê, situada no 10, Downing Street, e “aproveitar o caos” para matar Theresa May.

Um cúmplice de Rahman, Mohammed Imran, 21 anos, originário de Birmingham, também compareceu diante da Justiça. Ele também é acusado de preparar um ato terrorista e teria tentado se unir ao grupo Estado Islâmico na Líbia, segundo Mark Carroll. Ainda não se sabe se os dois homens vão reconhecer a tentativa a ataque. Ambos comparecem no tribunal criminal de Old Bailey em Londres, no próximo dia 20 de dezembro.

Séria ameaça

De acordo com o canal Sky News, a ameaça foi julgada séria, a tal ponto que o diretor geral do MI5, o serviço secreto britânico, chegou a informar o Conselho de Ministros. O governo birtânico preferiu não comentar o caso.

Esta não é a primeira vez que a sede do governo britânico é alvo de um atentado. Em 1991, tiros de morteiro lançados pelo IRA atingiram a residência do primeiro-ministro. John Major e vários ministros estavam presentes no momento do ataque, que deixou quatro feridos. Desde então, a segurança no local foi reforçada.

Alerta máximo contra ataques terroristas

"O Reino Unido enfrenta uma intensa ameaça terrorista, evoluindo rapidamente a uma escala e ritmo que não havíamos registrado antes", afirmou a polícia nessa terça-feira. A polícia britânica está envolvida em 500 investigações, com 3 mil suspeitos. O Reino Unido sofreu cinco atentados em 2017, que deixaram 36 mortos e mais de 200 feridos. Quatro ataques foram reivindicados pelo grupo Estado Islâmico.

Três autores dos atentados do Manchester Arena, ocorrido em maio de 2017, estavam sendo vigiados pelas forças de segurança. Uma investigação interna concluiu que a polícia perdeu várias oportunidades de evitar a tragédia. Na época, 22 pessoas morreram e 116 ficaram feridas.

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