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Sommelière ensina como economizar na hora de escolher vinhos para o Natal

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O bom e velho vinho é presença indispensável durante a ceia de Natal. Mas como fazer uma boa escolha da bebida sem gastar muito? Para a sommelière brasileira Marina Giuberti, dona de duas prestigiadas lojas de vinho em Paris, as vinícolas brasileiras têm produzido excelentes safras com preços razoáveis.

Marina Gilberti é júri dos sommeliers franceses da região parisiense
Marina Gilberti é júri dos sommeliers franceses da região parisiense Arquivo pessoal
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(Para ouvir a entrevista com Marina Giuberti na íntegra, clique na foto acima)

Segundo ela, o espumante é uma boa opção para acompanhar a ceia desde o aperitivo até a sobremesa. Mas ela explica que o ideal é escolher um tipo de vinho para cada prato.

Para não gastar muito a dica é “ir a uma boa enoteca ou a um supermercado onde a seleção seja feita por um especialista. A pessoa responsável por orientar sobre os vinhos está ali para respeitar o seu orçamento. Você nunca deve ter vergonha de falar do valor a ser gasto. Dentro dessa possibilidade, a gente vai achar o melhor vinho”, afirma Giuberti.

Segundo ela, dentro da realidade brasileira, o valor razoável para um bom vinho é a partir de R§ 50. “Eu sempre aconselho para quem está começando a ‘beber esse valor’. O vinho alimenta a alma, é um prazer. É melhor você começar a beber menos e melhor. Ao invés de comprar três garrafas de R§ 50, compre duas de R§ 100”, aconselha a Giuberti.

Uma garrafa para dois

Para não fazer feio durantes as festas, o ideal é calcular uma garrafa de vinho para cada duas pessoas. “Mas se você tem um cunhado que bebe muito, tenha sempre vinhos de reserva para não faltar na festa”, brinca a sommelière.

Para aqueles que desejam presentear com uma garrafa de vinho, a dica é escolher o rótulo de acordo com o perfil da pessoa. “O vinho é um presente coringa, todo mundo gosta. Tem vinho para todos os gostos e ocasiões. Qual a idade da pessoa? Qual a profissão dela? Em função disso você escolhe um vinho encorpado, um espumante mais leve”, diz Marina Giuberti.

Made in Brasil

A sommelière explica sobre a expansão do mercado brasileiro que tem produzido safras de qualidade. “O público brasileiro gosta muito de vinho, é um público que tem sede de aprendizado. O Brasil é 37 vezes maior que a França, a gente tem boas regiões vinícolas. Muitos viticultores fazem intercâmbio na França para aprender vinificar. O importante é escolher bem o local para comprar e ter confiança na pessoa que te aconselha”, esclarece.  

Champagne ou espumante?

Espumante é fundamental para celebrar. Napoleão Bonaparte já dizia sobre o champagne que a bebida é necessária na derrota e na vitória. O champagne vem da região de Champagne, que fica pertinho de Paris, no norte da França e é a bebida mais nobre, com gosto único. A gente sabe que no Brasil custa um pouco mais então a dica se for tomar espumante brasileiro é o método champenoise ou o método clássico. Esse método champenoise significa duas fermentações na garrafa. Ele vai dar uma perlage que é uma efervescência de maior qualidade. É um vinho mais prazeroso, mais elegante. Essas informações estão no rótulo”, ensina Marina Giuberti.  

Cursos para turistas brasileiros em Paris

A sommelière brasileira, diplomada na Itália e na França, é júri dos sommeliers franceses da região parisiense. Giuberti oferece cursos de degustação e harmonização na Divvino, sua “cave à vin”, que fica no coração de Paris. Ela recebe grupo de turistas brasileiros que querem conhecer o universo dos vinhos franceses.

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