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Julian Assange/Justiça

Justiça britânica mantém ordem de prisão contra Assange

A justiça britânica decidiu nesta terça-feira (6) manter o mandado de prisão contra o australiano Julian Assange. O fundador do WikiLeaks é acusado de estupro na Suécia e pode ser preso se deixar a embaixada do Equador em Londres, onde está refugiado.

Julian Assange está refugiado na Embaixada do Equador em Londres há quase cinco anos.
Julian Assange está refugiado na Embaixada do Equador em Londres há quase cinco anos. REUTERS/Peter Nicholls
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Os advogados de Assange alegavam que o mandado visando o australiano de 46 anos havia “perdido seu objetivo e sua função”, já que a Procuradoria sueca arquivou o processo em maio passado. Mas com a decisão de manter a ordem de prisão, o fundador do WikiLeaks pode ser preso a qualquer momento caso deixe a embaixada equatoriana.

O australiano se refugia na representação diplomática do Equador em Londres há quase cinco anos, temendo que as autoridades britânicas o entreguem para os Estados Unidos. Washington acusa Assange de ter publicado documentos oficiais secretos via WikiLeaks.

Desde a semana passada, Mark Summers, advogado do australiano, tenta argumentar, alegando que Assange vive em condições "semelhantes ao encarceramento" e que sua "saúde psicológica se deteriorou". No entanto, o promotor Aaron Watkins considerou o pedido de suspensão do mandado "absurda".

“Não estou convencida de que o mandado deva ser abandonado”, declarou nesta terça-feira a juíza Emma Arbuthnot, chefe da magistratura inglesa. Assange, que é acusado de abuso sexual contra duas jovens suecas, se diz inocente.

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