EUA querem negociar com europeus novo acordo com Irã, apesar das divergências
Os Estados Unidos querem trabalhar com seus parceiros europeus em um novo acordo nuclear iraniano. A declaração foi feita neste domingo (13) pelo secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo. O chefe da diplomacia disse que um consenso é necessário para enfrentar o que chamou de "conduta maligna" do Irã.
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"Espero que, nos próximos dias, ou semanas, consigamos um acordo que realmente funcione, que realmente proteja o mundo da má conduta iraniana. Não apenas de seu programa nuclear, mas também de seus mísseis e de sua conduta maligna", disse Pompeo durante programa da Fox News. "Trabalharemos estreitamente com os europeus para tentar conseguir isso", acrescentou. A declaração é feita após os Estados Unidos terem se retirado do acordo firmado com Teerã.
Em entrevista à ABC, também neste domingo, o conselheiro de Segurança Nacional do presidente Donald Trump, John Bolton, criticou "os avanços que o Irã realizou com ajuda do acordo, avanços militares convencionais e terroristas no Iraque, Líbano e Iêmen. O Irã realmente avançou desde 2015".
Já o ministro iraniano das Relações Exteriores, Mohamad Javad Zarif, iniciou em Pequim, neste domingo, uma viagem que também o levará a Moscou e a Bruxelas com o objetivo de salvar o acordo abandonado por Washington e de proteger os interesses econômicos de seu país.
Depois da decisão do presidente Donald Trump de tirar os Estados Unidos do acordo e restabelecer as sanções, "a razão crucial desta viagem é estabelecer o diálogo com as nações que seguem no acordo", disse Zarif, ao lado de seu homólogo chinês, Wang Yi.
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