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Eleições 2018/ Europa/ Brasil

Em Berlim e Viena, Haddad vence no segundo turno

O Candidato do PT, Fernando Haddad, venceu em Berlim, capital da Alemanha, com 73,7% dos votos válidos. Jair Bolsonaro (PSL) teve 26,3%.

Manifestação contra o racismo e o fascismo que reuniu 40 mil pessoas em Berlim, Alamenha, em 13 de outubro de 2018.
Manifestação contra o racismo e o fascismo que reuniu 40 mil pessoas em Berlim, Alamenha, em 13 de outubro de 2018. Cristiane Ramalho/ RFI
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Segundo a agência de notícias Deutsche Welle, Haddad venceu em três cidades - Berlim, Colônia e Hamburgo - das cinco cidades onde houve votação na Alemanha e teve 56% dos votos válidos no país. Bolsonaro, que venceu em Frankfurt e Munique por votação apertada, teve 44%.

Na capital alemã, 5.647 eleitores brasileiros estavam aptos a votar, mas apenas 2.194 compareceram às urnas neste domingo. A abstenção foi de 61,2%.

No primeiro turno, a capital alemã deu 34,8% dos votos a Ciro Gomes (PDT) e 20,9% a Fernando Haddad. Em terceiro lugar, aparecia Jair Bolsonaro com 20,3%.

Virada em Viena

Já na capital austríaca, houve uma virada em relação ao primeiro turno. Neste 2º turno, Haddad venceu com 55,78% dos votos válidos e Bolsonaro teve 44,22%.
No primeiro turno, em Viena, os eleitores deram 30,78% dos votos válidos a Jair Bolsonaro, 26,22% para Ciro Gomes (PDT) e 17,89% para Fernando Haddad.

Sarah Heildl, que mora em Salzburgo há 12 anos, aproveitou as férias escolares de outono e foi para Viena alguns dias antes do 2º turno com seus filhos de 10 e 8 anos para conversar com pessoas conhecidas sobre o voto.

“Eu conheço pessoas que iam votar em Bolsonaro porque são antipetistas, não porque gostam dele. Conversei com estas pessoas de peito aberto e acho que mudei alguns votos”, conta.

Mas o que mais a surpreendeu foi que seus filhos entraram na militância e resolveram eles também falar com as pessoas: “Eles católicos praticantes, e argumentaram sobre o que aprendem nas aulas de religião e em casa, sobre amor ao próximo. E também sobre o risco do nazismo, pois o avô deles tinha 5 anos quando começou a Segunda Guerra e ainda hoje é traumatizado”, explica.

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