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Europa se prepara para conquistar a Lua, relata Le Figaro

O objetivo é lançar uma viagem de exploração não tripulada antes de 2025, diz a reportagem de Le Figaro desta terça-feira (22). Em seguida, a Europa pretende organizar viagens tripuladas ao satélite da terra.

A decisão de lançar essa primeira missão não tripulada deve ser concretizada em 2022, na perspectiva de um lançamento antes de 2025.
A decisão de lançar essa primeira missão não tripulada deve ser concretizada em 2022, na perspectiva de um lançamento antes de 2025. NASA The Moon
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A iniciativa acontece 50 anos depois que um americano pisou na lua, mas a Europa tem a ambição de participar da nova corrida espacial com afinco.

O anúncio da missão lunar europeia foi feito num dia simbólico, na véspera, dia de um eclipse total da lua. A primeira etapa, é o início de um estudo de viabilidade, dotado de um orçamento de € 1 bilhão.

O projeto foi confiado pela Agência Espacial Europeia (ESA) ao ArianeGroup, construtor do foguete europeu Ariane. O grupo deverá propor uma solução de transporte dentro de um ano. A direção de ArianeGroup informa que já possui o foguete apropriado, o Ariane 6 (versão 64), capaz de transportar 8,5 toneladas em órbita cislunar, que é a área além da atmosfera terrestre até a orbita lunar.

Cidade lunar

A decisão de lançar essa primeira missão não tripulada deve ser concretizada em 2022, na perspectiva de um lançamento antes de 2025. O envio de astronautas europeus à lua será a bordo de um Ariane 6 adaptado, para explorar e estudar a superfície do satélite por longos períodos. Uma cidade lunar será construída para manter uma presença humana permanente.

Segundo Le Figaro, 2019 é um ano crucial para a Europa decidir se quer ser um ator de peso e soberano na questao espacial nas próximas décadas. Apesar de várias cooperações com a NASA, o jornal defende que “a Europa precisa existir de maneira autônoma num setor onde a operação, a vigilância, proteção e a exploração são – e serão – cruciais não só para a sua economia mas também para a segurança e futuro de seus cidadãos”.

O que a matéria do Figaro não fala é que por trás de toda essa corrida, ou melhor, à frente, está o hélio-3, gás leve e não radioativo que contém energia. Segundo pesquisadores, 25 toneladas de hélio-3 podem fornecer toda a energia consumida pelos Estados Unidos, por exemplo, em um ano. O gás, quase inexiste na Terra, é abundante na lua.

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