DNA de Strauss-Kahn encontrado na roupa da camareira
Amostras do DNA do ex-diretor do FMI, Dominique Strauss-Khan, foram encontradas na roupa da camareira do hotel que acusou o francês de abusos e tentativa de estupro, segundo a imprensa norte-americana.
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A notícia foi divulgada por canais de tevê e jornais na segunda-feira. De acordo com o canal NBC, a informação de que amostras do DNA de Strauss-Kahn foram encontras na roupa da suposta vitima foi confirmada por fontes que participam da investigação. A tevê reafirmou que outras provas, como os testes de amostras do carpete da suíte que ocupava Strauss-Kahn, continuam sendo analisadas.
O New York Times ressalta que os resultados dos testes de DNA confirmam a versão da camareira do hotel Sofitel de Nova York de que foi agredida sexualmente por Strauss-Kahn, no sábado 14 de maio. O jornal diz que o advogado do ex-diretor do FMI, Benjamin Brafman, se recusou a comentar essas informações.
O porta-voz da polícia de Nova York, entrevistado pela imprensa, afirmou que desde o início do caso os investigadores julgam crível a versão da camareira e que até agora não têm nenhum motivo para mudar de opinião.
Strauss-Kahn escreveu uma carta aos funcionários do FMI negando todas as acusações contra ele. No texto, o francês diz que está vivendo um "pesadelo". Ele foi liberado após pagamento de fiança na última sexta-feira e está em regime de prisão domiciliar em Nova York. A nova audiência judicial de Strauss-Kahn acontece no dia 6 de junho.
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