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França/ greve

Greve perturba aeroportos franceses até quinta-feira

Uma greve no setor aéreo francês, envolvendo pilotos, comissários e pessoal que trabalha em terra, perturba o tráfego aéreo na manhã desta segunda-feira, no aeroporto internacional Charles de Gaulle-Roissy, na região parisiense. Os aeroviários protestam contra um projeto de lei que quer obrigar os trabalhadores do setor a se declarar grevistas no mínimo 48 horas antes do início da paralisação.

Aeroporto de Roissy-Charles de Gaulle recebe 120 mil passageiros hoje.
Aeroporto de Roissy-Charles de Gaulle recebe 120 mil passageiros hoje. Getty Images /Andrew Holt
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Neste início de paralisação, situação é incerta sobre a adesão ao movimento. A companhia Air France, responsável por 50% do tráfego aéreo na França, assegura que deseja manter no mínimo 80% do serviço de curtos e médios percursos e 85% dos intercontinentais. Mas do outro lado, os sindicatos de pilotos declaram que a previsão é "otimista demais", e alertam para "o grave risco de sérias perturbações" no funcionamento dos aeroportos de hoje até quinta-feira, data prevista para o final da greve.

No maior aeroporto do país, em Roissy, na periferia de Paris, os primeiros voos desta manhã partiram sem percalços. Contatada, a Tam não prevê alterações em suas partidas para o Brasil, hoje à noite. Também a Air France mantém os horários de seus voos para São Paulo e Rio de Janeiro. As companhias aconselham os passageiros a verificar por telefone ou internet a situação de seus voos antes de se dirigirem ao aeroporto. Apenas no Charles de Gaulle, são esperados 120 mil passageiros com passagens marcadas para hoje.

O descontentamento dos aeroviários começou em 2007, quando o governo francês impôs aos trabalhadores de diversos setores de transportes a obrigação de declarar a adesão a uma paralisação, com 48 horas de antecedência. No dia 15, o Senado francês vai votar um projeto de lei para que essa regra seja formalizada, porém os sindicatos de pilotos, comissários, mecânicos e bagagistas veem na proposta uma afronta ao direito de greve. Eles também protestam contra a imposição do serviço mínimo durante as mobilizações sociais.
 

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