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França/aviação

Air France autoriza uso de celulares e tablets en vôos

A companhia aérea Air France anunciou nesta sexta-feira que seus passageiros poderão utilizar objetos eletrônicos em todas as fases do voo, incluindo a decolagem e a aterrissagem. A empresa segue a diretiva da Agência Europeia de Segurança Aérea (AESA), publicada em dezembro de 2013.

La compagnie Air France-KLM va supprimer 2800 postes en 2014.
La compagnie Air France-KLM va supprimer 2800 postes en 2014. REUTERS/Charles Platiau
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A AESA estipula que a partir de agora os smartphones e os tablets poderão continuar ligados, desde que estejam em modo avião, que impede a conexão da rede celular. Mas o passageiro poderá usar outros aplicativos para ouvir música e assistir vídeos que já estejam estocados no telefone, sem necessidade de desligá-lo.

Nesta semana, a Lufthansa e a Ryanair também anunciaram a adesão à diretiva da agência. No comunicado divulgado pela Air France, a companhia esclarece que o Wifi e o Bluetooth continuam proibidos. Na prática, ainda não será possível enviar ou receber e-mails ou telefonar, por exemplo.

Mas em um futuro próximo, o acesso à Internet durante o voo deve se tornar comum. Por enquanto, o serviço é restrito, e oferecidos por poucas companhias, como a Singapore Airlines. Segundo seu porta-voz, Franklin Auber, 30% da frota da companhia, composta de aviões mais modernos como o A380 ou o Boeing 777-300R, oferece a tecnologia 'On Air', que possibilita a conexão por Wifi.

O serviço é pago, cobrado diretamente na conta do usuário. As companhias aéreas Emirates, a japonesa JAL e a Ana também deverão propor Internet à bordo ainda neste ano. A expectative é que, dentro de pouco tempo, os passageiros também possam telefonar do avião.

Novas tecnologias induzem à hiperprodutividade profissional

Para Didier Bréchemier, especialista de transporte aéreo, a possibilidade de se conectar à internet é uma maneira para as companhias aéreas de valorizar o tempo passado no avião. Mas ele também questiona a gestão do tempo com o advento das novas tecnologias: essa conexão permanente, diz, induz o ser humano à hiperprodutividade profissional, com consequências na vida social, afetiva e familiar. O espaço privado, conclui, é cada vez menor na vida das pessoas.

 

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