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França/ meio ambiente

Greenpeace joga carvão em frente ao palácio do Eliseu, em Paris

A organização ecologista Greenpeace depositou nesta quarta-feira (19) cinco toneladas de carvão em frente ao portão do palácio do Eliseu, sede da presidência francesa, em Paris. O objetivo era pedir metas mais ambiciosas de produção de energias renováveis na Europa, horas antes da realização de uma cúpula ministerial franco-alemã no local.

Um pouco antes das seis da manhã desta quarta-feira, militantes do greenpeace se manifestaram em frente do Palácio do Eliseu.
Um pouco antes das seis da manhã desta quarta-feira, militantes do greenpeace se manifestaram em frente do Palácio do Eliseu. Greenpeace / Pierre Baelen
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O Greenpeace quer que 45% da energia na Europa em 2030 seja de origem limpa. Poucos minutos antes das 07h (03h de Brasília), cerca de 10 militantes da ONG estacionaram um caminhão cheio de água contaminada com carvão perto do Eliseu. Eles então começaram a descarregar o material na rua.

Um porta-voz da organização destacou que a água, recolhida de uma usina perto de Le Havre - no norte da França -, foi tratada e não apresentava riscos. Uma parte significativa da produção de energia na Alemanha provém de fontes fósseis não renováveis, as mais poluentes. O país era convidado da França no conselho dos ministros desta quarta.

Os militantes ainda aproveitaram a ocasião para pedir que a França reduza a dependência da energia nuclear. Instantes depois da ação, a organização explicou, por comunicado, que deseja forçar os países europeus a aumentarem a produção energética limpa. “Frau Merkel, monsieur Hollande, não ao carvão e ao nuclear. Uma verdadeira transição energética agora”, dizia o texto.

Cúpula debaterá o tema em março

Nos dias 20 e 21 de março, uma cúpula em Bruxelas vai discutir a política energética da União Europeia. Os países já debatem desde agora os termos do compromisso. A Comissão Europeia propôs a redução de 40% das emissões de gases de efeito estufa no continente até 2030, e um objetivo de pelo menos 27% de energias renováveis.

“Os objetivos defendidos por enquanto por estes dois países para o futuro energético europeu em 2030 são o contrário do que eles dizem nos discursos”, alega Sébastien Blavier, responsável pela campanha contra a energia nuclear no Greenpeace França.
 

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