Ativista do Femen destrói estátua de Putin em museu de Paris
Uma ativista do movimento feminista Femen destruiu nesta quinta-feira (5) uma estátua de cera do presidente russo, Vladimir Putin, exposta no museu Grévin, em Paris. A militante estragou a estátua com golpes de bastão, enquanto gritava “Putin ditador”, poucas horas antes de o líder desembarcar na capital francesa.
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A figura do presidente russo estava na ala de líderes mundiais do museu de cera, ao lado do americano Barack Obama, o francês François Hollande, a alemã Angela Merkel e o rei espanhol Juan Carlos. A maioria dos golpes foi dada na cabeça da estátua. Depois de destruir a obra, a jovem – que estava parcialmente despida - foi levada pela polícia.
A direção do museu lamentou o incidente e anunciou que vai prestar queixa contra a militante. De acordo com o museu, essa foi a primeira vez que uma estátua foi danificada, embora outros precedentes “políticos” tenham antecedido o ataque a “Putin”.
Em 1979, a estátua de cera do dirigente comunista francês Georges Marchais foi roubada do museu por militantes da extrema-direita. A obra foi encontrada pichada em um jardim e com uma corda no pescoço.
Putin é aguardado para jantar com Hollande nesta quinta. Amanhã, os dois e vários outros chefes de Estado e de governo participam das comemorações dos 70 anos do desembarque das tropas aliadas na Normandia, durante a Segunda Guerra Mundial.
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