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França/agricultura

Ministério da Agricultura francês confirma novo caso de vaca louca

O Ministério da Agricultura francês confirmou nesta quinta-feira (24) um caso de vaca louca em um abatedouro em Givron, em Ardennes, no nordeste do país. De acordo com o governo francês, o caso não terá “nenhuma consequência para o consumidor”.

Vaca pastando em Rebreuve sur Canche, norte da França.
Vaca pastando em Rebreuve sur Canche, norte da França. REUTERS/Pascal Rossignol/Files
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Segundo um comunicado do ministério, o caso de encefalopatia espongiforme bovina foi detectado em uma vaca de cinco anos e confirmado pelo laboratório acreditado pela União Europeia. O animal foi eutanasiado, seguindo o protocolo estabelecido pelos europeus. O último caso de vaca louca na França foi registrado em 2011.

O gado que pertencia ao mesmo curral do animal doente será sacrificado nos próximos dias, incluindo os bezerros da vaca morta, que podem ter sido vendidos vivos. De acordo com as autoridades francesas, no total, cerca de 100 animais devem ser sacrificados – sendo que 40 foram exportados.

Europa registrou três casos em 2015

Este é o terceiro caso isolado da doença detectado na Europa desde 2015. Os dois outros foram registrados na Irlanda e na Grã-Bretanha, mas as investigações não permitiram a descoberta do modo de contaminação.

Em 2015, a França foi considerada como “país de risco insignificante” em relação à doença pela Organização Mundial da Saúde Animal. A classificação do país agora cai para “risco controlado”, a exemplo da Grã-Bretanha, Irlanda e Alemanha, o que certamente terá um impacto nas exportações.

De acordo com o Ministério, os países que haviam voltado a importar carne francesa, como a Arábia Saudita, o Canadá, Cingapura e Vietnã, vão proibi-la novamente. Mas os principais compradores, que são europeus, não podem bloquear as importações, o que limita as consequências econômicas.

Vaca louca causou crise no setor nos anos 80

A doença apareceu nos anos 80 no Reino Unido e se estendeu a vários países na Europa e no mundo por conta da utilização de farinhas animais contaminadas, feitas com carcaças incineradas usadas em rações. Suspeita de provocar a doença de Creutzfeldt-Jakob no homem, que leva à morte, ela provocou na época uma grave crise no setor da carne.

 

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