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Terrorismo

França prende afegão suspeito de planejar ataque a praia de Paris

A polícia francesa prendeu nesta sexta-feira (5) um refugiado afegão suspeito de planejar um atentado em Paris. O alvo seriam os frequentadores de Paris Plage, a praia artificial construída em três áreas da capital, nas margens do rio Sena e também do canal de La Villette (19° distrito). Desde os atentados de 2015, o projeto Paris Plage conta com reforço policial.

O policiamento de Paris Plage, na margem do rio Sena, foi reforçado após a onda de atentados no país.
O policiamento de Paris Plage, na margem do rio Sena, foi reforçado após a onda de atentados no país. REUTERS/Charles Platiau
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A polícia francesa não revelou a identidade do suspeito, mas afirma ter recebido a informação sobre a ameaça de um serviço de inteligência estrangeiro. Ele teria entrado na França há dois meses, depois de passar por um campo de refugiados.O homem era procurado desde quarta-feira (3), mas os policiais só dispunham de uma foto anônima. As buscas começaram a partir de uma "ficha de atenção" emitida para todos os órgãos da polícia. Ele foi detido por policiais de trânsito no 18° distrito da capital. 

Lille cancela tradicional evento comercial da cidade por falta de segurança

A prefeitura de Lille (norte) informou hoje o cancelamento da edição 2016 da Braderie de Lille, a tradicional feira de antiguidades e objetos de segunda mão que acontece no primeiro fim de semana de setembro. A prefeita da cidade, a socialista Martine Aubry, alegou dificuldades para garantir a segurança do evento devido à ameaça terrorista. "É uma decisão dolorosa, mas os riscos são reais e não estamos em condições de reduzi-los", explicou Aubry.

A Braderie de Lille, realizada pela primeira vez no século 12 e repaginada depois do movimento de maio de 1968, é a maior do gênero na Europa. O evento recebeu no ano passado 2,5 milhões de visitantes.

Juiz antiterrorista prevê ano "horrendo" até as eleições

O juiz francês Marc Trévidic, durante nove anos encarregado de investigações sobre terrorismo no Tribunal de Paris, considera que a França passará um ano "horrendo" até maio de 2017, quando ocorrerá a eleição presidencial.

"A eleição presidencial será uma tentação muito grande para o grupo Estado Islâmico concentrar seus ataques na França. Vivemos uma guerra em tempos de paz. É exatamente isso um atentado terrorrista", disse o juiz em entrevista à rádio e TV estatal belga RTBF. Pouco otimista a curto prazo, Trévidic acredita num desgaste dos jihadistas, mas só a médio prazo. "Pode demorar até dez anos para podermos voltar a respirar com tranquilidade", afirmou o juiz.

Marc Trévidic deixou o polo antiterrorista da justiça de Paris em 2015, seguindo uma regra que limita a dez anos o exercício de certas funções na magistratura. Atualmente, ele é vice-presidente do Tribunal de Lille.

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