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França

Após abstenção recorde, franceses voltam às urnas para eleição legislativa

Mais de 47 milhões de eleitores foram convocados às urnas neste domingo (18) para o segundo turno das eleições legislativas na França. O partido do presidente Emmanuel Macron aparece na liderança do pleito, marcado desde o primeiro turno por um índice recorde de abstenção. Menos da metade dos eleitores participaram da votação.

Os franceses vão às urnas para escolher os ocupantes das 577 cadeiras da Assembleia Nacional
Os franceses vão às urnas para escolher os ocupantes das 577 cadeiras da Assembleia Nacional RFI
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A principal questão desse pleito é a mobilização dos franceses. No primeiro turno da eleição legislativa, em 11 de junho, 51,29% dos eleitores não votaram, algo inédito no país desde 1958, quando foi instaurada a chamada "5ª República". De acordo com as últimas pesquisas, esse índice de abstenção poderia chegar aos 54% no segundo turno.

“Votem! Ninguém pode se contentar de uma abstenção!”, convocou na quinta-feira (15) o primeiro-ministro francês Edouard Philippe. Lembrando que o voto não é obrigatório na França, o chefe do governo ressaltou que o ritual deveria ser visto como “um direito e ao mesmo tempo um dever”.

Criado há apenas um ano por Emmanuel Macron, A República em Marcha (LREM) saiu vitoriosa do primeiro turno, com 32,3% dos votos, bem longe da direita (21,5%), da extrema-direita (13,2%), da esquerda radical (13,7%) e do Partido Socialista (9,5%).

Segundo as últimas projeções, o LREM, aliado do centrista MoDem, obteria de 400 a 470 cadeiras do total de 577 da Assembleia Nacional. Com uma maioria absoluta, o presidente mais jovem da história da França, com 39 anos, teria o caminho livre para aplicar suas ambiciosas reformas, entre elas uma importante reestruturação que tornaria o mercado de trabalho mais liberal.

O LREM apresenta 454 candidatos para esse segundo turno, seguido do partido conservador Os Republicanos, com 264 nomes, da extrema-direita representada pela Frente Nacional, com 120 concorrentes, e do França Insubmissa, da esquerda radical, com 67. O Partido Socialista, de esquerda, tem 65 candidatos, e o MoDem, de centro, 62.

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