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França

França enfrenta onda de calor extremo rara para um mês de junho

 Com temperaturas na casa dos 35°C em boa parte do país, a França enfrenta esta semana uma onda de calor rara para esta época do ano. Os termômetros devem continuar em alta pelo menos nos próximos três dias e 51 regiões foram colocadas em estado de alerta.

Para enfrentar o calor, teve gente que transformou o chafariz diante da Torre Eiffel em piscina.
Para enfrentar o calor, teve gente que transformou o chafariz diante da Torre Eiffel em piscina. LUDOVIC MARIN / AFP
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Dois dias antes do início oficial do verão no hemisfério norte, os franceses começam a sofrer com o calor. Na tarde desta segunda-feira (18) a capital Paris registrou 33°C, contra os 21°C habituais para um mês de junho. Já em Bordeaux, no sudoeste, a temperatura máxima foi de 36°C, e pode chegar a 38°C na terça-feira.

Segundo os especialistas em previsão do tempo, o calor vai continuar nos próximos dias. De acordo com o meteorologista Frédéric Nathan, a situação só deve mudar a partir de quinta-feira (22).

Além disso, os termômetros não devem baixar muito durante a noite. As mínimas registradas devem ficar entre 18°C e 22°C na madrugada.

Se as previsões se confirmarem, a situação poderá ser considerada como uma canicule. Esse fenômeno é constatado quando as temperaturas atingem um determinado nível durante três dias seguidos. Em Paris, por exemplo, os especialistas falam de canicule quando os termômetros ultrapassam 31°C durante o dia e não descem abaixo de 21C° a noite. A última vez que isso aconteceu no país foi em 2005.

Em caso de canicule, um dispositivo de segurança é implementado para acompanhar as pessoas consideradas mais vulneráveis. Em Paris, pessoas idosas são contatadas por telefone pela prefeitura para serem informadas das medidas de prevenção diante da onda de calor, como beber água ou manter as cortinas e persianas de suas casas e apartamentos fechadas.

Uma canicule atingiu a França em 2003 e matou em apenas três semanas 15 mil pessoas, a maioria delas idosos. O fenômeno afetou toda a Europa, onde 70 mil mortos foram registrados. Foi a partir deste momento que as autoridades francesas adotaram um plano de alerta e prevenção às ondas de calor.

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