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França/terrorismo

França prepara forte esquema de segurança para celebrar 14 de julho

Mais de 11 mil policiais e um drone Reaper, usado em combates, farão a segurança nesta quinta (13) e sexta-feira (14) em Paris dos eventos que comemoram o 14 de julho, festa nacional que lembra a Queda da Bastilha e o início da Revolução Francesa. Entre os convidados está o presidente norte-americano Donald Trump.

Ensaios para o desfile militar do 14 de julho na Champs Elysées onde um forte esquema de segurança está sendo preparado.
Ensaios para o desfile militar do 14 de julho na Champs Elysées onde um forte esquema de segurança está sendo preparado. REUTERS/Pascal Rossignol
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A ameaça terrorista permanece elevada na França, e para evitar uma tragédia como a ocorrida no ano passado em Nice, que deixou 85 mortos, 3500 policiais estarão presentes no desfile da avenida Champs Elysées. Cerca de 1900 homens estarão nos arredores da Torre Eiffel, onde acontece um show e a tradicional queima de fogos de artifício. Outros 2900 membros das forças de segurança francesas vão atuar na região parisiense, além de mil militares, 2500 bombeiros, seis barcos e 275 agentes particulares.

Também está prevista uma cobertura aérea, com o reforço de um drone Repaer, utilizado em combates. Segundo o Secretário de Segurança Pública de Paris, Michel Delpuech, um sistema de detecção e neutralização de drones “invasoras” também estará monitorando eventuais ameaças. Quem quiser conferir a festa nos dois locais deverá passar por uma revista. Bebidas alcoólicas também estão proibidas.

Visita de Trump

O presidente americano Donald Trump é um dos convidados de honra do desfile. Esta será a primeira visita do chefe de Estado americano e está sendo aguardada com expectativa. De acordo com o presidente francês Emmanuel Macron, na ocasião serão tratados “todos os assuntos, inclusive aqueles sobre os quais não estamos de acordo”. Macron lembrou que França e EUA trabalham juntos na luta contra o terrorismo e contra a crise na Síria e na Líbia.

A declaração foi dada durante uma coletiva de imprensa em Lausanne, à beira do lago Léman, onde o francês defende a candidatura de Paris para os Jogos Olímpicos. O presidente também lembrou que Trump estará em Paris para celebrar uma “outra data importante, que é a entrada dos Estados Unidos na guerra ao nosso lado para celebrar a liberdade”. Um tema polêmico é a retirada dos EUA do Acordo de Paris sobre o clima, assinado em dezembro de 2016.

Os dois presidentes vão assistir ao desfile da Champs Elysées na praça da Concórdia, situada no final da famosa avenida. George Bush foi o último presidente americano a participar do evento, em 1989, a convite do então chefe de Estado François Mitterrand.

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