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França, greve

França se prepara para quinta-feira de greves contra Macron

Paralisações de trens, aviões, metrô e serviços públicos prometem complicar a vida dos franceses na quinta-feira (22). Mais de 140 manifestações contra as reformas propostas pelo presidente Emmanuel Macron estão previstas.

Um cartaz do sindicato dos trabalhadores ferroviários sobre a greve de quinta-feira (22) colocado perto da estação de Nantes, em 20 mars 2018.
Um cartaz do sindicato dos trabalhadores ferroviários sobre a greve de quinta-feira (22) colocado perto da estação de Nantes, em 20 mars 2018. REUTERS/Stephane Mahe
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Nos transportes controlados pela SNCF, a estatal ferroviária, 40% dos trens de alta velocidade (TVG) vão circular, assim como 25% dos trens que ligam Paris a diversas outras cidades e 50% dos trens regionais. Quatro Eurostars já foram cancelados e apenas 30% dos trens circularão na região de Île-de-France, que inclui Paris.

No centro das reivindicações está a reforma da SNCF, que acabaria com a garantia de emprego vitalício aos trabalhadores ferroviários. Durante a greve, que vai desta quarta-feira (21) às 19h até sexta-feira (23) às 8h, 1.450 voluntários serão mobilizados pela SNCF para ajudar os viajantes.

A RATP, que opera o metrô de Paris e algumas linhas suburbanas, também participa da greve, mas em menor escala. O tráfego estará "quase normal" no metrô, ônibus e metrô de superfície. Já nas linhas suburbanas, três de quatro trens vão circular.

Controladores aéreos e serviços públicos também fazem greve

Na aviação, serão cancelados 30% dos voos que partem e chegam dos aeroportos de Paris – Charles de Gaulle Roissy, Orly e Beauvais –, devido à greve lançada pelos controladores do tráfego aéreo. A Air France planeja manter 75% de seus voos de média distância chegando e saindo do aeroporto internacional Charles de Gaulle e 60% das rotas de curta distância para Orly e ligações domésticas. No entanto, a companhia aérea diz que planeja manter todos os seus voos de longa distância.

A greve dos funcionários públicos também afetará as escolas, com fechamentos planejados em creches, bibliotecas, além de canais públicos de rádio e televisão. Eles protestam contra as reformas que pretendem "suavizar" o estatuto dos funcionários públicos, permitindo um uso massivo de trabalhadores contratados, bem como um plano de demissões voluntárias coletivas, um tabu neste setor. O projeto do governo Macron visa eliminar 120 mil dos 5,64 milhões postos de trabalho no setor público francês, a fim de reduzir o déficit orçamentário da França para 3% do PIB.

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