Acontece em Paris nesta quarta-feira (11), um concerto de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, organizado pela cantora, compositora e atriz Mônica Passos, radicada na França há 38 anos. Ela passou pelos estúdios da RFI para falar a respeito.
“A iniciativa foi do comitê de solidariedade a Lula e à democracia no Brasil”, conta a artista. “Lula é um prisioneiro político e estamos esperando que a França, como Portugal, reconheça o estatuto dele como tal”, diz Mônica.
Na programação de “Lula Libre”, serão lidos poemas de autores como Louise Michelle, Victoria Paz e Pablo Neruda. “A nossa esquerda maravilhosa da América do Sul e europeia”, diz a cantora referindo-se aos escritores escolhidos. Depois disso, Mônica entra em cena com o show “Tiara – There is a revolucionary alternative”.
Várias vertentes no movimento para libertar Lula
Sobre a mobilização pela libertação de Lula, a artista conta que os grupos se articulam “com muita boa vontade”, pois há várias tendências. “Mesmo dentro do PT tem a tendência Rui Falcão e a Valter Pomar. Tem a bolivariana como eu e outra quase de direita, tipo François Hollande”, explica, referindo-se ao ex-presidente socialista que antecedeu Emmanuel Macron. “É muito complicado, as vitórias são lentas e complicadas, mas saborosas”, diz.
“Depois desse evento, vamos também organizar os saraus do Lula”, adianta a cantora. “Queremos fazer uma série de espetáculos para defender a democracia no Brasil”, explica.
Para saber mais sobre o show “Lula Libre” e a carreira de Mônica Passos, clique no vídeo abaixo:
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