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Imprensa

Imprensa francesa homenageia Charles Aznavour, "a voz do século"

Toda a imprensa francesa desta terça-feira (2) presta homenagem ao cantor Charles Aznavour, " a voz do século", que faleceu ontem, aos 94 anos. Em setenta anos de carreira, ele compôs mais de mil canções, cantava em cinco idiomas e vendeu mais de cem milhões de discos.

A imprensa francesa homenageia o cantor Charles Aznavour, que faleceu na segunda-feira (01), aos 94 anos.
A imprensa francesa homenageia o cantor Charles Aznavour, que faleceu na segunda-feira (01), aos 94 anos. Fotomontagem RFI
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"Hier encore" é a manchete de capa do jornal Libération, que faz menção a esta célebre canção de Aznavour. "De origem armena, ele confrontou as críticas para se impor como o cantor francês mais célebre em todo o mundo", diz a reportagem especial do diário de dez páginas.

"De Nova York ao Rio, profeta em muitos países", diz uma das matérias do Libé, que aborda o sucesso internacional de Aznavour. Adorado de Londres à Dakar, de Osaka a Sydney, o cantor chegou a ser eleito como o maior artista do século em uma pesquisa organizada pela revista americana Time e o canal CNN.

"Le Formidable"

Com uma foto em preto e branco de Aznavour que ocupa a capa inteira, o jornal Le Figaro publica: "For me, formidable", outro grande sucesso do cantor. "Pensávamos que ele era imortal e talvez ele seja mesmo", diz o editorial que destaca "o fabuloso destino" do filho de imigrantes armenos que colocou a chanson française na história do mundo.

Le Figaro escreve que, apesar de nascido na França, Aznavour era fiel ao país de seus pais. Em 1988, um dia depois do terremoto que atingiu Spitak, no norte da Armênia, o cantor fundou a associação Aznavour pela Armênia, destinada a recolher ajuda humanitária aos sobreviventes. Em 2017, inagurou a Fundação Aznavour para abrir um museu que leva seu nome em Erevan, destaca o diário.

Cantor queria viver até os 100 anos

"Uma vida formidável", diz o jornal Aujourd'hui en France que também estampa o rosto do cantor em uma foto que ocupa toda a sua capa. "Ele queria viver 100 anos", escreve o diário, que retrata a interminável energia do músico. Aos 94 anos, Aznavour estava sempre ocupado, diz Aujourd'hui en France, lembrando que o artista preparava uma nova turnê de shows pela França e pelo mundo.

"O poeta não está mais conosco, mas permanecerão suas letras que fazem bater mais forte nossos corações e que marcam nossas lembranças, tristes ou alegres", finaliza Aujourd'hui en France.

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