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França/celebração

França: governo lança campanha contra excessos em festas de recepção de calouros

Em setembro do ano passado, um estudante morreu durante uma celebração em uma faculdade na Bretanha.

Uma campanha será lançada dia 10 de outubro para alertar sobre os perigos das festas de integração estudantil. Foto ilustrativa.
Uma campanha será lançada dia 10 de outubro para alertar sobre os perigos das festas de integração estudantil. Foto ilustrativa. Pixabay
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A ministra do Ensino Superior francesa, Frédérique Vidal, reunirá nesta quarta-feira (10) associações de estudantes e universidades para assinar um guia de "bom comportamento" destinado aos jovens que organizam as festas de boas-vindas aos calouros das universidades. O documento será distribuído aos alunos.

O governo também lançará uma campanha de sensibilização, que trará um vídeo com o depoimento da família de David, estudante de Odontologia que morreu durante a festa que marcava sua entrada na universidade em Rennes, na Bretanha.

O jovem, de 20 anos, morreu em setembro de 2017, no fim de semana antes do início das aulas. Dormindo pouco, bebendo muito, David se sentiu mal durante a noitada. Deixado num canto, ele foi encontrado morto no dia seguinte. A autópsia revelou que o estudante tinha 3,7g de álcool no sangue.

Uma situação que não deveria nunca mais se repetir, disse seu irmão, Sébastien, em entrevista à rádio francesa France Info. Ele participa da campanha do governo francês, que busca conscientizar os estudantes sobre os riscos do coma etílico nesse tipo de comemoração.

“Nessa idade, não acreditamos que podemos morrer durante uma noitada ou um fim de semana de festa”, declara. “Por isso é preciso que alguém fique de olho nas pessoas que estiverem correndo algum tipo de risco, ou uma unidade de pronto atendimento no local”, defende Sébastien.

Bom senso

Para o Ministério do Ensino Superior, bastam algumas regras de bom senso para evitar o drama, sem necessariamente proibir as celebrações. Uma das propostas é limitar o estoque de álcool nas festas para no máximo quatro copos por participantes, propondo bebidas sem álcool no fim da festa. O governo também aconselha formar os organizadores para identificar as vítimas de coma alcoólico.

 

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