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Morre a quarta vítima do atentado de Estrasburgo

Uma quarta vítima do atentado terrorista em Estrasburgo não resistiu aos ferimentos e morreu nessa sexta-feira (14), informou o Ministério Público francês. Trata-se de uma jornalista italiana que estava internada em estado crítico após ter sido atingida pelo atirador.

Flores, velas e mensagens para as vítimas do atentado em Estrasburgo.
Flores, velas e mensagens para as vítimas do atentado em Estrasburgo. RFI / Angélique Férat
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Outras onze pessoas ficaram feridas no ataque, quatro delas continuavam hospitalizadas nessa sexta-feira, segundo as autoridades. Uma quinta vítima teve morte cerebral.

No início dessa sexta-feira, o plano de segurança antiterrorismo implementado na França foi rebaixado para “risco de atentado”, após ter sido mantido no seu nível máximo “urgência de atentado” desde as primeiras horas após o tiroteio na feira de Natal de Estrasburgo. A cidade francesa aos poucos volta ao normal depois da morte do atirador Chérif Chekatt. Ele foi abatido pela polícia na noite de quinta-feira, após 48 horas de perseguição, no bairro de Neudorf, durante uma troca de tiros.

A agência de propaganda do Estado Islâmico, Amaq, o apresentou em seu site com um de seus soldados, alguém que respondera aos apelos de “alvejar cidadãos dos países da coalizão internacional que combate o EI na Síria e no Iraque”.

O ministro do Interior francês, Christophe Castaner, classificou de “oportunista” a reivindicação do ataque pelo EI e disse que ela não muda nada. “O atirador era um homem consumido pelo mal", completou Castaner durante visita ao tradicional mercado natalino da capital da Alsácea. "A investigação continua", afirmou ainda o ministro, uma vez que a polícia segue em busca de possíveis cúmplices dos crimes.

Macron visitou Estrasburgo

Na noite dessa sexta-feira, o presidente da França, Emmanuel Macron, depositou uma rosa branca em frente ao memorial improvisado pela população de Estrasburgo, diante da estátua do general Kléber, numa praça da cidade.

O chefe de Estado vinha de uma cúpula europeia em Bruxelas e juntou-se aos pedestres e turistas que colocaram milhares de velas, flores e mensagens às vítimas, aos pés do monumento. Durante alguns minutos, Macron ficou sozinho, enquanto militares cantavam o hino da França, a Marselhesa, a capela.

Mais cedo, na chegada ao aeroporto de Estrasburgo, o chefe de Estado reuniu-se por mais de meia hora com alguns membros da polícia que intervieram na linha de frente para tentar deter Chérif Chekatt.

Entre os espectadores que se reuniram esta noite no coração da cidade estava Annette, de 80 anos, que disse ter vindo "orar por aqueles que não estão mais lá" e "acender as velas". A presença do presidente "me toca muito", acrescentou. "É muito importante para todos nós em Estrasburgo, nem sempre estamos satisfeitos com ele, mas Macron faz o seu melhor e mostra que tem um coração", acrescentou.

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