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Imprensa

Paris ganha cara nova com mais de cem reformas de renovação arquitetônica

O jornal Les Echos desta terça-feira (12) aborda a renovação arquitetônica de Paris. O diário destaca as dez principais obras que vão dar uma cara nova à capital francesa. No total, mais de cem reformas estão na agenda da transformação urbana desta que é uma das cidades mais visitadas e adoradas do mundo.

Jornal Les Echos lista as principais obras e reformas arquitetônicas que devem dar uma nova fisionomia a Paris a partir deste ano.
Jornal Les Echos lista as principais obras e reformas arquitetônicas que devem dar uma nova fisionomia a Paris a partir deste ano. Reprodução RFI
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São renovações em praças célebres da capital - como a da Bastilha, do Panteão e da Madeleine -, a expansão das principais estações de trens, um novo museu, um novo bairro no 12° distrito e obras até na torre Eiffel, principal cartão postal da capital francesa.

Entrevistado pelo jornal, o vereador encarregado dos projetos de urbanismo de Paris, Jean-Louis Missika, explica que o principal desafio é realizar reformas que mais conservem do que interfiram no patrimônio urbano parisiense, "utilizando materiais orgânicos, ecológicos e que contribuam com o vegetalização" da capital francesa. Tudo isso com o cuidado máximo para atrapalhar o menos possível o cotidiano dos habitantes e a vinda dos turistas.

130 anos da torre Eiffel

A torre Eiffel, por exemplo, que neste ano celebra seus 130 anos, foi protegida com um muro de vidro contra atentados. Um dos três elevadores do pilar norte será substituído e o acesso para os turistas será ampliado.

A "Dama de Ferro", como é chamado o monumento, ganhará uma nova pintura e seus dois restaurantes - o Jules Vernes e o 58 - também investirão em reformas. Mudanças estão previstas inclusive no espaço em torno da torre - uma área de 50 hectares que engloba a ponte Iéna e a praça do Trocadéro.

Les Echos também destaca obras em outros edifícios célebres de Paris, como o legendário magazine Samaritaine - trabalhos que devem terminar até 2020, mantendo toda a arquitetura Art Nouveau do local. Uma reforma grandiosa com o custo de cerca de € 500 milhões. Já o Correio do Louvre vai renascer 132 anos depois de sua abertura, transformando-se em um conjunto urbano de 32 mil metros quadrados que serão abertos ao público.

Para os amantes de torneios de tênis, a área central de Roland Garros continuará em reforma até pelo menos 2021. Realizadas em um terreno protegido, as obras também foram alvo de polêmicas, mobilizando defensores do meio ambiente e do patrimônio, diz Les Echos.

Novo museu e estações de trem ampliadas

A imensa lista de museus parisienses ganhará mais um integrante: a antiga Bolsa do Comércio acolherá o museu Pinault. A reforma está a cargo do arquiteto japonês Tadao Ando, neste local que terá a função de abrigar a coleção de arte contemporânea do executivo François Pinault.

Com toda essas mudanças em Paris, as estações de trem Gare de l'Est, Saint-Lazare, Montparnasse, Austerlitz, Gare de Lyon e Gare du Nord também passam por obras para acolher melhor os passageiros. Essa última, a primeira da Europa, terá reformas da ordem de € 600 milhões.

"Com pequenos retoques ou através de grandes reformas, Paris muda pouco a pouco de fisionomia", sublinha Les Echos

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