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Vaticano/Esândalo

Presidente do Banco do Vaticano deixa cargo

O presidente do Banco do Vaticano, Ettore Gotti Tedeschi, de 67 anos, foi demitido de suas funções, acusado de não ter cumprido a missão de dar mais transparência aos negócios do banco.

O papa Bento 16 e Ettore Gotti Tedeschi em setembro de 2010.
O papa Bento 16 e Ettore Gotti Tedeschi em setembro de 2010. AFP PHOTO Osservatore Romano
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Em um comunidado sucinto, a Santa Sé afirma que Ettore Gotti Tedeschi não cumpriu  “tarefas de primeira importância”, mas não deu mais detalhes sobre as razões do afastamento. Após uma moção de censura por parte do Conselho de Supervisão, órgão da direção do Banco do Vativano, Tedeschi foi forçado a sair do cargo.

Há três anos à frente do banco, o especialista em ética nas finanças havia sido nomeado para permitir que o Vaticano entrasse na lista de países que cumprem as normas de luta contra a lavagem de dinheiro.  Mas, segundo a imprensa italiana, lutas internas entre os diretores do banco dificultaram a missão de Tedeschi. Outro problema é que, desde 2010, ele estava envolvido numa investigação sobre lavagem de dinheiro na instituição. Ele teria participado de operações bancárias contrárias às leis europeias. Na ocasião, o Vaticano declarou estar surpreso e apoiou Tedeschi. 

O escândalo, porém,  veio em um mal momento, já que lo Vaticano tenta  ter mais credibilidade na área financeira.  O Banco do Vaticano tem um patrimônio de 5 bilhões de euros e seus clientes são, sobretudo, membros eclesiáticos.
 

 

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