O Brasil recebe até o dia 22 de junho a Conferência sobre o Desenvolvimento Sustentável Rio+20, que começou ontem no Rio de Janeiro. Conheça os objetivos do governo brasileiro no evento.
Enquanto potência emergente, o Brasil colocou os temas sociais em prioridade na conferência: deseja que os pelo menos 186 países participantes se engagem pela incorporação da erradicação da pobreza como um elemento essencial para o desenvolvimento sustentável, como frisou ontem a presidente Dilma Rousseff na abertura da Rio+20.
O Itamaraty também quer que conceito de desenvolvimento sustentável seja aplicado nas políticas de crescimento dos países. Um dos principais desafios da conferência é justamente chegar a um consenso sobre a importância dos chamados três pilares do desenvolvimento sustentável: o aspecto econômico, o social e o ambiental. Nesta lógica, o Brasil propõe a adoção de metas para cada país, estabelecidas de acordo com cada realidade e nível de industrialização.
Um terceiro ponto importante para a diplomacia brasileira ainda toca o fortalecimento do multilateralismo das decisões na esfera da ONU e de outras instituições internacionais. Enquanto os europeus defendem a criação de uma Organização Mundial do Meio Ambiente, o Brasil, ao lado de Estados Unidos e China, prefere reforçar as instâncias existentes, porque acredita que a abertura de uma nova estrutura deveria se focar no desenvolvimento sustentável, e não apenas no meio ambiente.
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