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Indústria

Peugeot rebate críticas do governo, diz Le Figaro

O plano de reestruturação da montadora francesa Peugeot Citroën, que anunciou na semana passada o corte de oito mil empregos e o fechamento de uma fábrica perto de Paris, continua sendo debatido pelos jornais franceses. "O contra-ataque de Thierry Peugeot", diz a manchete desta sexta-feira do jornal conservador Le Figaro, que publica uma entrevista com o presidente do conselho de monitoramento do grupo. Ele rebate as críticas do governo e afirma que a montadora deve se adaptar ao recuo dos mercados na Europa.

Fábrica da montadora PSA Peugeot Citroën na região parisiense.
Fábrica da montadora PSA Peugeot Citroën na região parisiense. REUTERS/Benoit Tessier/Files
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Em seu editorial, Le Figaro defende a montadora contra as acusações do ministro da Recuperação Produtiva, Arnaud Montebourg, e reafirma que a Peugeot é vítima do alto custo do trabalho na França. "A cruzada de Arnaud Montebourg teria mais credibilidade se viesse acompanhada de um vasto projeto de reforma estrutural destinado a melhorar de maneira drástica a competitividade da economia francesa", diz o texto.

"Dívida: a Europa dividida em duas pelos mercados", alerta a manchete de Les Echos. O diário econômico explica que a zona do euro tem uma só moeda mas duas categorias de dívida pública. Assustados com uma conjuntura mundial que se deteriora, os investidores privilegiam os títulos da dívida dos países do norte da Europa. Assim, nações como a França e a Alemanha beneficiam de juros inferiores a 0%. Enquanto isso, o custo do financiamento para países como Espanha e Itália não para de aumentar.

Já a manchete de L'Humanité afirma que "somente o povo é soberano". O jornal comunista lança a partir desta sexta-feira uma petição para exigir um referendo sobre o pacto orçamentário europeu.

Libération dedica sua capa ao debate sobre a abolição da prostituição na França, relançado pela ministra dos Direitos das Mulheres, Najat Vallaud-Belkacem. O jornal progressista se interroga se uma nova lei faria sentido, já que o arsenal jurídico atual não é aplicado, sobretudo no que diz respeito à proteção das prostitutas que querem se libertar de um cafetão.
 

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