Acessar o conteúdo principal
Fato em Foco

Companhia francesa concede licença-paternidade para homossexuais

Publicado em:

A partir de agora, na França, a licença-paternidade não é mais um benefício exclusivo do homem. Pelo menos na companhia telefônica francesa SFR, que decidiu estender a licença-paternidade para seus assalariados homossexuais. Eles terão direito a onze dias de licença, o equivalente à licença-paternidade atual à qual todos os pais franceses heterossexuais têm direito. A novidade nesta decisão da SFR é que a companhia não esperou a decisão da justiça para agir. Após inúmeras solicitações e reuniões com grupos de representantes dos empregados, a empresa tomou a iniciativa e estabeleceu que a nova regra é efetiva a partir desta segunda-feira, 3 de setembro. Catherine Blairon, da associação Homosfere, que representa os assalariados homossexuais da SFR, diz que a decisão chegou em boa hora. Entretanto, ela afirma que a iniciativa trará um outro problema à tona: o preconceito entre colegas de trabalho.Para o antropólogo e fundador do Grupo Gay da Bahia, Luiz Mott, a falta de iniciativa das empresas brasileiras para a concessão da licença-patenidade aos homossexuais deve-se à ausência de mobilização dos próprios gays e lésbicas. E a advogada brasileira Thiele Reinheimer, especialista em direito homoafetivo, afirma que  o termo licença-paternidade deveria ser substituído por licença-natalidade. 

Funcionários homossexuais da companhia telefônica SFR agora têm o direito à licença-paternidade
Funcionários homossexuais da companhia telefônica SFR agora têm o direito à licença-paternidade ©apgl.fr
Página não encontrada

O conteúdo ao qual você tenta acessar não existe ou não está mais disponível.